Criança hospitalizada com câncer
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Criança hospitalizada com câncer
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
O câncer é uma doença de proporções graves, pois ameaça a vida, podendo afetar qualquer parte do organismo, atacando pessoas de todas as idades, ocorrendo quase com a mesma proporção para ambos os sexos.
O Câncer pode ser definido como uma doença degenerativa resultante do acúmulo de lesões no material genético das células, que induz o processo de crescimento, reprodução e dispersão anormal das células no qual o controle sobre a proliferação e morte celular está alterado (Yamaguchi, 1999).
Existem mais de 800 tipos diferentes de câncer, muitos deles curáveis, se detectados precocemente (Dieguez, 2001).
A revelação do diagnóstico de um câncer na criança é geralmente catastrófico, e provoca intensa desestruturação psicológica, pois o câncer ocupa um espaço de temor, desempenhando o papel de uma enfermidade cruel e devastadora.
Um diagnóstico precoce é geralmente difícil de ser alcançado na maioria dos tumores nas crianças, pois a doença desde o início é silenciosa, muitas vezes os sinais e sintomas só aparecem quando a doença já está avançada.
O estigma do câncer encontra-se arraigado às pessoas, com inaceitabilidade e medo repercutindo numa conduta de afastamento, discriminação e rejeição social.
O adoecer de câncer passa a ser algo que traz mudanças e exige adaptações, adquire um sentido específico, com os significados que os sintomas, as experiências com o tratamento e as relações interpessoais passam a ter no contexto de vida
O tratamento atual para o câncer procura obter a maior sobrevida e melhor qualidade de vida. Em quase todos os casos a quimioterapia é empregada com o objetivo de maximizar as possibilidades de cura.
No entanto, alguns medicamentos, não atuam exclusivamente sobre as células cancerígenas, afetando outras células normais que estão se proliferando. Isso significa que ao mesmo tempo em que vêm possibilitar a cura, por outro lado essas drogas se tornam prejudiciais para o paciente porque produzem efeitos colaterais desagradáveis.
O tratamento altera suas vidas, perspectivas e possibilidades de escolhas e a vida cotidiana é interrompida bruscamente. A criança é retirada do convívio social a que está acostumada e passa a habitar em um mundo estranho e doloroso: o mundo do hospital, dos medicamentos e seus efeitos, do tratamento e seus procedimentos invasivos, o afastamento dos amigos, da escola, etc.
A situação de doença foi caracterizada por Lipp et al. (1991) como uma causa externa do estresse infantil. Entende-se que a situação de doença não abrange somente os aspectos físicos, mas psicológicos e sociais, portanto engloba-se a hospitalização, o tratamento, a relação com outros, a mudança na rotina, entre outros fatores de acordo com o ponto de vista biopsicossocial.
A doença física é acompanhada de manifestações na esfera psíquica, ocasionando alterações na esfera social, já que a doença provoca, precipita ou agrava desequilíbrios quer no paciente, quer na família (Campos, 1988).
Os aspectos psicológicos mais presentes em pacientes infantis hospitalizados são percebidos nas falas dos pacientes que se dizem tristes, que afirmam que a vida era melhor antes, que se sentem angustiados, com vergonha, sofrendo, não gostam da situação em que se encontram, dizem sentir raiva, desânimo, dificuldades interpessoais, etc.
As crianças hospitalizadas demonstram sentimentos desagradáveis referentes à hospitalização, se sentem isoladas, limitadas no brincar, impedidas de freqüentar a escola e querem terminar logo o tratamento.
A Psicologia Hospitalar e a Psico-oncologia inserida no contexto hospitalar num trabalho interdisciplinar, pode ajudar e colaborar no atendimento e intervenção direta com as crianças e promovendo reflexões que suscitem uma atitude de busca de alternativas para amenizar o sofrimento da criança.
As propostas de intervenções devem ser voltadas a ajudar a criança a lidar com o estresse, favorecendo o ajustamento e enfrentamento do tratamento na busca do bem-estar psíquico e social, incluindo ainda a habilidade da família em prover-lhe suporte emocional.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
O câncer é uma doença de proporções graves, pois ameaça a vida, podendo afetar qualquer parte do organismo, atacando pessoas de todas as idades, ocorrendo quase com a mesma proporção para ambos os sexos.
O Câncer pode ser definido como uma doença degenerativa resultante do acúmulo de lesões no material genético das células, que induz o processo de crescimento, reprodução e dispersão anormal das células no qual o controle sobre a proliferação e morte celular está alterado (Yamaguchi, 1999).
Existem mais de 800 tipos diferentes de câncer, muitos deles curáveis, se detectados precocemente (Dieguez, 2001).
A revelação do diagnóstico de um câncer na criança é geralmente catastrófico, e provoca intensa desestruturação psicológica, pois o câncer ocupa um espaço de temor, desempenhando o papel de uma enfermidade cruel e devastadora.
Um diagnóstico precoce é geralmente difícil de ser alcançado na maioria dos tumores nas crianças, pois a doença desde o início é silenciosa, muitas vezes os sinais e sintomas só aparecem quando a doença já está avançada.
O estigma do câncer encontra-se arraigado às pessoas, com inaceitabilidade e medo repercutindo numa conduta de afastamento, discriminação e rejeição social.
O adoecer de câncer passa a ser algo que traz mudanças e exige adaptações, adquire um sentido específico, com os significados que os sintomas, as experiências com o tratamento e as relações interpessoais passam a ter no contexto de vida
O tratamento atual para o câncer procura obter a maior sobrevida e melhor qualidade de vida. Em quase todos os casos a quimioterapia é empregada com o objetivo de maximizar as possibilidades de cura.
No entanto, alguns medicamentos, não atuam exclusivamente sobre as células cancerígenas, afetando outras células normais que estão se proliferando. Isso significa que ao mesmo tempo em que vêm possibilitar a cura, por outro lado essas drogas se tornam prejudiciais para o paciente porque produzem efeitos colaterais desagradáveis.
O tratamento altera suas vidas, perspectivas e possibilidades de escolhas e a vida cotidiana é interrompida bruscamente. A criança é retirada do convívio social a que está acostumada e passa a habitar em um mundo estranho e doloroso: o mundo do hospital, dos medicamentos e seus efeitos, do tratamento e seus procedimentos invasivos, o afastamento dos amigos, da escola, etc.
A situação de doença foi caracterizada por Lipp et al. (1991) como uma causa externa do estresse infantil. Entende-se que a situação de doença não abrange somente os aspectos físicos, mas psicológicos e sociais, portanto engloba-se a hospitalização, o tratamento, a relação com outros, a mudança na rotina, entre outros fatores de acordo com o ponto de vista biopsicossocial.
A doença física é acompanhada de manifestações na esfera psíquica, ocasionando alterações na esfera social, já que a doença provoca, precipita ou agrava desequilíbrios quer no paciente, quer na família (Campos, 1988).
Os aspectos psicológicos mais presentes em pacientes infantis hospitalizados são percebidos nas falas dos pacientes que se dizem tristes, que afirmam que a vida era melhor antes, que se sentem angustiados, com vergonha, sofrendo, não gostam da situação em que se encontram, dizem sentir raiva, desânimo, dificuldades interpessoais, etc.
As crianças hospitalizadas demonstram sentimentos desagradáveis referentes à hospitalização, se sentem isoladas, limitadas no brincar, impedidas de freqüentar a escola e querem terminar logo o tratamento.
A Psicologia Hospitalar e a Psico-oncologia inserida no contexto hospitalar num trabalho interdisciplinar, pode ajudar e colaborar no atendimento e intervenção direta com as crianças e promovendo reflexões que suscitem uma atitude de busca de alternativas para amenizar o sofrimento da criança.
As propostas de intervenções devem ser voltadas a ajudar a criança a lidar com o estresse, favorecendo o ajustamento e enfrentamento do tratamento na busca do bem-estar psíquico e social, incluindo ainda a habilidade da família em prover-lhe suporte emocional.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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