Síndrome de Burnout
Página 1 de 1
Síndrome de Burnout
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
Reações ao stress ocupacional: cansaço constante, neurastenia, fadiga excessiva, irritação excessiva, agressividade, desânimo, depressão, dor muscular, alterações cardíacas, aumento da pressão arterial, enxaqueca, etc.
Maslach, Schaufeli e Leiter (2001 citado por Carlotto, 2002) afirmam que, diante de várias definições doBurnout, todas encontram no mínimo cinco aspectos comuns: (1) predominância de sintomas relacionados à exaustão emocional, fadiga e depressão; (2) tem ênfase dos sintomas comportamentais e mentais, descartando praticamente os sintomas físicos; (3) os sintomas do Burnout estão essencialmente condicionados ao trabalho; (4) os sintomas manifestam-se em pessoas que jamais sofreram de distúrbios psicopatológicos antes da síndrome; e (5) as atitudes e comportamentos negativos acarretam a diminuição da afetividade e desempenho no trabalho.
Passamos a verificar como o Burnout manifesta-se em uma classe de profissionais, que por sua vez lida intensamente com pessoas (alunos), podendo-se inferir que os profissionais têm tendência a desenvolver a síndrome.
Em pesquisa realizada por Silva (2003) que tinha como objetivo investigar até que ponto o exercício profissional do psicólogo estaria relacionado à Síndrome de Burnout, a amostra foi constituída por 25 psicólogos, com idade entre 25 e 64 anos, que atuavam no contexto clínico, instituições acadêmicas e/ou hospitalar e organizações, residentes em São Paulo. A pesquisa constatou que a Exaustão Emocional estava ausente em 52% da amostra. A Despersonalização não foi identificada em 52% da população pesquisada e grande parte da amostra, ou seja, 76% não apresentaram indício de Falta de Envolvimento no Trabalho. Pode-se apontar que, em virtude da tendência a maior aceitação do ser humano em sofrimento, o psicólogo esteja menos vulnerável ao stress de uma situação de descontrole do outro ou seu sofrimento, conseguindo manejar o stress para que não contamine a sua relação com outros pacientes.
Conforme Iwanicki e Schwab (1981, citado por Reinhold, 1996), pesquisas norte-americanas incluem o professor dentre as profissões de risco para o desenvolvimento do Burnout, apresentando altos índices do mesmo.
Carlotto (2002) descreve o professor como um profissional que sente-se fisicamente e emocionalmente exausto, com freqüência estão irritados, ansiosos, com raiva ou tristes, apresentando perda de entusiasmo, perda da simpatia pelo aluno, sem otimismo quanto ao seu futuro. Também existe uma frustração por problemas que ocorrem em sala de aula, o seu empenho frente à falta de progresso do aluno. Parte-se do pressuposto que as causas do desenvolvimento do Burnout são combinações de fatores individuais, organizacionais e sociais, sendo que essa ação recíproca entre esses fatores causa uma percepção de desvalorização profissional.
De acordo com Moreno-Jimenez, Garrosa-Hernandes, Galvez et al. (2002) os professores estão expostos a variáveis desencadeantes de stress próprios da organização, do ambiente acadêmico e escolar, provocando um desequilíbrio quanto às expectativas individuais do profissional e a realidade do trabalho. Esta situação obriga o indivíduo a elaborar estratégias que acabam não sendo suficientes, gerando um esgotamento dos recursos emocionais.
Os professores são mais vulneráveis ao Burnout também devido ao isolamento social, pois o ensino é uma profissão solitária, devido a uma tendência do mesmo vincular-se ao atendimento do aluno, ficando à parte de atividades em grupo ou engajamento social. Outra variável importante que provoca desgaste profissional é a falta de condições físicas e materiais para implementar suas ações junto aos alunos (Carlotto, 2002).
Faber (1991, citado por Carlotto, 2002) afirma que para o público em geral a categoria dos professores sofre muitas críticas, com extrema cobrança dos seus fracassos e muito raramente reconhecida por seu sucesso.
Os professores são a parte do sistema educacional mais valiosa e quem “paga mais caro” com a incidência do Burnout. Após submetido à síndrome, poderá desenvolver dificuldade de envolver-se, faltando-lhe carisma e emoção ao se relacionar com estudantes, comprometendo a motivação e o comportamento dos mesmos (Carlotto, 2002).
As manifestações da Síndrome de Burnout independem do contexto sócio-cultural. São necessários algumas ações e reflexões, tendo como prisma a prevenção e a intervenção, provocando o entendimento de que não é um problema do indivíduo, mas do contexto laboral. Há uma necessidade premente de que o psicólogo aprofunde-se no estudo desta síndrome nas organizações/instituições pertinentes à nossa realidade social e organizacional (Carlotto e Gobbi, 1999).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
Reações ao stress ocupacional: cansaço constante, neurastenia, fadiga excessiva, irritação excessiva, agressividade, desânimo, depressão, dor muscular, alterações cardíacas, aumento da pressão arterial, enxaqueca, etc.
Maslach, Schaufeli e Leiter (2001 citado por Carlotto, 2002) afirmam que, diante de várias definições doBurnout, todas encontram no mínimo cinco aspectos comuns: (1) predominância de sintomas relacionados à exaustão emocional, fadiga e depressão; (2) tem ênfase dos sintomas comportamentais e mentais, descartando praticamente os sintomas físicos; (3) os sintomas do Burnout estão essencialmente condicionados ao trabalho; (4) os sintomas manifestam-se em pessoas que jamais sofreram de distúrbios psicopatológicos antes da síndrome; e (5) as atitudes e comportamentos negativos acarretam a diminuição da afetividade e desempenho no trabalho.
Passamos a verificar como o Burnout manifesta-se em uma classe de profissionais, que por sua vez lida intensamente com pessoas (alunos), podendo-se inferir que os profissionais têm tendência a desenvolver a síndrome.
Em pesquisa realizada por Silva (2003) que tinha como objetivo investigar até que ponto o exercício profissional do psicólogo estaria relacionado à Síndrome de Burnout, a amostra foi constituída por 25 psicólogos, com idade entre 25 e 64 anos, que atuavam no contexto clínico, instituições acadêmicas e/ou hospitalar e organizações, residentes em São Paulo. A pesquisa constatou que a Exaustão Emocional estava ausente em 52% da amostra. A Despersonalização não foi identificada em 52% da população pesquisada e grande parte da amostra, ou seja, 76% não apresentaram indício de Falta de Envolvimento no Trabalho. Pode-se apontar que, em virtude da tendência a maior aceitação do ser humano em sofrimento, o psicólogo esteja menos vulnerável ao stress de uma situação de descontrole do outro ou seu sofrimento, conseguindo manejar o stress para que não contamine a sua relação com outros pacientes.
Conforme Iwanicki e Schwab (1981, citado por Reinhold, 1996), pesquisas norte-americanas incluem o professor dentre as profissões de risco para o desenvolvimento do Burnout, apresentando altos índices do mesmo.
Carlotto (2002) descreve o professor como um profissional que sente-se fisicamente e emocionalmente exausto, com freqüência estão irritados, ansiosos, com raiva ou tristes, apresentando perda de entusiasmo, perda da simpatia pelo aluno, sem otimismo quanto ao seu futuro. Também existe uma frustração por problemas que ocorrem em sala de aula, o seu empenho frente à falta de progresso do aluno. Parte-se do pressuposto que as causas do desenvolvimento do Burnout são combinações de fatores individuais, organizacionais e sociais, sendo que essa ação recíproca entre esses fatores causa uma percepção de desvalorização profissional.
De acordo com Moreno-Jimenez, Garrosa-Hernandes, Galvez et al. (2002) os professores estão expostos a variáveis desencadeantes de stress próprios da organização, do ambiente acadêmico e escolar, provocando um desequilíbrio quanto às expectativas individuais do profissional e a realidade do trabalho. Esta situação obriga o indivíduo a elaborar estratégias que acabam não sendo suficientes, gerando um esgotamento dos recursos emocionais.
Os professores são mais vulneráveis ao Burnout também devido ao isolamento social, pois o ensino é uma profissão solitária, devido a uma tendência do mesmo vincular-se ao atendimento do aluno, ficando à parte de atividades em grupo ou engajamento social. Outra variável importante que provoca desgaste profissional é a falta de condições físicas e materiais para implementar suas ações junto aos alunos (Carlotto, 2002).
Faber (1991, citado por Carlotto, 2002) afirma que para o público em geral a categoria dos professores sofre muitas críticas, com extrema cobrança dos seus fracassos e muito raramente reconhecida por seu sucesso.
Os professores são a parte do sistema educacional mais valiosa e quem “paga mais caro” com a incidência do Burnout. Após submetido à síndrome, poderá desenvolver dificuldade de envolver-se, faltando-lhe carisma e emoção ao se relacionar com estudantes, comprometendo a motivação e o comportamento dos mesmos (Carlotto, 2002).
As manifestações da Síndrome de Burnout independem do contexto sócio-cultural. São necessários algumas ações e reflexões, tendo como prisma a prevenção e a intervenção, provocando o entendimento de que não é um problema do indivíduo, mas do contexto laboral. Há uma necessidade premente de que o psicólogo aprofunde-se no estudo desta síndrome nas organizações/instituições pertinentes à nossa realidade social e organizacional (Carlotto e Gobbi, 1999).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
Tópicos semelhantes
» Stress Ocupacional e Síndrome de Burnout
» Síndrome da Alienação Parental.
» Características e causas da Síndrome de Savant
» Relação do Autismo com a Síndrome de Savant
» Como identificar a Síndrome de Asperger
» Síndrome da Alienação Parental.
» Características e causas da Síndrome de Savant
» Relação do Autismo com a Síndrome de Savant
» Como identificar a Síndrome de Asperger
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|