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O estresse e as reações do corpo

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Mensagem por Admin Qua Mar 12, 2014 6:58 pm

Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico  Very Happy  Very Happy 


O Stress consiste num conjunto de reações que preparam o organismo humano para a luta pela sobrevivência provocando uma resposta física.
Para Perez (1990) a doença integra fatores de ordem biológica, psíquica, cultural e social. O organismo é inserido em um meio, envolvido por emoções, onde funcionamentos somáticos não se dão de forma isolada e independente, e sim indissociável ao seu funcionamento psíquico.
Campos (1992) ressalta que as pessoas reagem diferentemente ao estresse, dependendo do próprio indivíduo em função de sua formação, histórica, estrutura e dinâmica de personalidade e circunstâncias, dentre outros aspectos.O mesmo se aplica ao modo de reagir, enfrentar e se adaptar ao estresse.
Para Lipp e colaboradores (1998) uma boa compreensão e controle do estresse preparam o organismo para lidar com situações difíceis da vida, sendo que uma vez não controlado e permanecendo constantemente na vida da pessoa, o estresse pode desencadear processos sintomáticos, tais como a pressão alta, o enfarto, a artrite, a asma demartistes.
Foram realizadas por Lipp e Guevara (1994) pesquisas para padronização e validade do ISSL (Manual do Inventário de Sintomas de Stress Lipp).Contribuiu para amostra 1.843 adultos, podendo-se verificar que 810 pessoas (44%) não possuía sinais significativos de stress, e 1% estavam na fase de exaustão e a maioria (53%) encontrava-se em resistência.
Os voluntários que participaram da avaliação, foram solicitados em diversos lugares desde quiosque montado em shopping, em colégios e universidades, eram pessoas que estavam interagindo em meio a uma comunidade.
Outro estudo realizado por Lipp (1999) com mil funcionários de várias empresas, na qual procurou averiguar a relação entre estresse e qualidade de vida, mostrando existir uma correlação positiva entre tais variáveis.
No quadrante saúde, p foi <0, 01, no quadrante afetivo p< 0, 05, quadrante social p< 0,05 e no quadrante profissional p =0, 02, neste estudo tudo indica que a qualidade de vida pode ser prejudicada pelo estresse.
O estresse se refere a um padrão de resposta definido, claro e eletroquímico no corpo humano, aos agentes estressores. Estes quebram a homeostase interna do organismo, exigindo alguma adaptação Albrecht (1990 p.53).
O hipotálamo, contíguo com a hipófise, secreta substâncias conhecidas por neuro-hormônios, como é o caso, entre outros, da dopamina, da norepinefrina e do fator liberador da corticotrofina (CRF), sítio cerebral responsável pelo conjunto de respostas orgânicas aos agentes estressores. Uma das principais ações da hipófise durante o estresse se faz sentir nas glândulas supra-renais.
O hipotálamo, produzindo o CRF, estimula a hipófise para aumentar a produção do ACTH (Hormônio adrenocorticotrópico), o qual por sua vez, promove o aumento na liberação dos hormônios da supra-renal, que são os corticóides e as catecolaminas. Estes são de fundamental importância na resposta fisiológica ao estresse. O aumento na produção desses hormônios pelas supra-renais é o principal indicador biológico da resposta ao estresse.
Os níveis aumentados de corticóides influenciam o sistema imunológico inibindo as respostas inflamatórias, afetando essencialmente a função das células.
Temporariamente esta inibição da imunológica parece ser benéfica, tendo em vista diminuir a intensidade das reações inflamatórias aos agentes de estresse.
Além dos corticóides (cortisona) e catecolaminas (adrenalina) das supra-renais, outros hormônios participam da revolução orgânica do estresse. O ACTH, a vasopressina, a prolactina, o hormônio somatotrófico (GH), o hormônio estimulador da tireóide (TSH), que são hipofisários, também atuam sobre o sistema imunológico por meio de receptores específicos nas células linfóides. Para compreender melhor os mecanismos hormonais do estresse, é importante saber que esses hormônios são também produzidos, em pequenas quantidades, por linfócitos (Albrecht 1990,p.56).
Outras substâncias produzidas por linfócitos e que participam ativamente das reações de estresse são as linfocinas e monocinas.
Segundo Albrecht (1990) essas substâncias são secretadas por células linfóides e macrófagos, e são dotadas da capacidade de amplificar a inflamação produzida pelas reações imunológicas. Algumas dessas linfocinas e monocinas podem influenciar glândulas na liberação de alguns hormônios, como é o caso da Interleucina 1, que volta a estimular a hipófise na  liberação de ACTH.
Diversos outros produtos inflamatórios, como prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanes, e outros, produzidos nas mais variadas células, linfóides ou não, desempenham alguma influência sobre o sistema imunológico. Eles atuam sobre os linfócitos T e macrófagos, estimulando-os ou inibindo-os na reação ao estresse ( Albrecht, 1990) .
Além desses hormônios e neuro-hormônios produzidos pelas supra-renais, linfócitos e hipotálamo, acredita-se, atualmente, no importante papel dos neuropeptídeos na regulação, transmissão e execução das ações do sistema nervoso.


Agradeço a todos, até mais  Very Happy  Very Happy 
Créditos:psicologiananet.com.br
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