Dor após a amputação de um membro
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Dor após a amputação de um membro
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A dor fantasma, ou dor no membro fantasma é uma síndrome dolorosa, que possui características específicas, e com muitas indagações, e controvérsias que originaram pesquisas científicas para melhor identificar, considerar sua nosologia e atribuir conotação científica.
As pesquisas já provaram que não se trata de um simples apego emocional ao membro amputado. E nem é o braço, ou a perna, que gera o fantasma. É o cérebro.
O sintoma básico da dor fantasma é a sensação dolorosa, que pode ser de ardor ou esmagamento, de um membro já amputado.
A informação prévia ao paciente de que seu membro será retirado pode causar grandes preocupações, o que aumenta as possibilidades futuras do aparecimento da dor.
A dor fantasma deve ser distinta de outras dores, como por exemplo, da dor cirúrgica, da cicatrização, da anestesia, etc.
A dor fantasma refere-se às sensações dolorosas que persistem por muito tempo, mesmo após a cicatrização.
A dor fantasma não é uma sensação nova ou um termo recente na medicina e nem no enquadre psicológico de um paciente cirúrgico.
A dor fantasma já era relatada em casos antigos quando pacientes que tiveram o membro inferior amputado relatavam sensações, geralmente dolorosas, da presença do mesmo, sem que este ainda fizesse parte de seu corpo.
Na época algumas pessoas acreditavam que tais sintomas comprovavam a imortalidade da alma. E foi a partir daí que tiveram início os primeiros estudos sobre membro-fantasma (definido como dor fantasma posteriormente).
As pesquisas psicológicas realizadas mostraram que a sensação de dor de um membro amputado tem origem psíquica, mas com a evolução dos estudos pôde-se comprovar que aquela também está relacionada com fatores fisiológicos (orgânicos).
À medida que as hipóteses psicológicas deram espaço para as hipóteses fisiológicas, as pessoas que, antes, temiam relatar ter a sensação de dor fantasma, pois temiam ser consideradas insanas, passaram a descrever o que sentiam.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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