Como deve ser feito um diagnostico clinico
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Como deve ser feito um diagnostico clinico
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
Alguns autores comentam sobre a importância do diagnóstico clínico mental e sobre características que precisam ser contempladas para um bom diagnóstico psicológico a saber:
TAVARES (2000a) considera como recurso básico para o diagnóstico, a entrevista clínica. Refere-se a entrevista clínica como um “conjunto de técnicas de investigação”. Por técnica entende-se uma série de procedimentos que possibilitam investigar. A investigação torna viável a descrição e a avaliação. O autor relata que o objetivo das técnicas de avaliação é para alguma recomendação, seja diagnóstica ou terapêutica. A aceitação das recomendações depende do primeiro contato com o paciente e da competência do entrevistador. Neste modo, as técnicas são influenciadas pelas habilidades interpessoais do entrevistador. Portanto, o bom uso das técnicas, por sua vez, amplia as habilidades interpessoais do entrevistador e consequentemente a realização de uma entrevista adequada.
CUNHA (2000) contribui afirmando que a história e o exame mental do paciente também são recursos importantes de um diagnóstico, que se desenvolvem nas interações clínicas de uma entrevista. A história e o exame do paciente viabilizam a coleta de subsídios que vão fundamentar o processo psicodiagnóstico. Em muitos casos, dependendo do paciente, a utilização desses recursos não são possíveis, pois há pacientes que não são testáveis dado o grau de comprometimento. Diante disto, o trabalho do psicólogo se assemelhará com o do psiquiatra, conforme a gravidade do estado do paciente.
ERNÉ (2000), por sua vez, descreve mais a fundo sobre o exame do estado mental do paciente, como requisito importante para a obtenção do diagnóstico. Na área de perícias e nas áreas administrativas, quanto à formulação de um diagnóstico, os exames assumem grande importância, pois provam diversas constatações oriundas do conflito de interesses. No que diz respeito à metodologia do exame do estado mental, as áreas da conduta humana avaliadas são a atenção, sensopercepção, memória, orientação, consciência, pensamento, linguagem, inteligência, afetividade e conduta.
ARZENO (1995) considera que o bom diagnóstico clínico tem como base a orientação profissional e a postura ética. Ela relata que anterior ao diagnóstico, existe alguém que sofre, que está com algum problema, ou algo está incomodando e deve ser indagado para a identificação da verdadeira causa disso. A autora diferencia diagnóstico de psicodiagnóstico. No psicodiagnóstico há administração de testes, já no diagnóstico nem sempre isso é necessário.
O diagnóstico psicológico é imprescindível, pois ele mostra o que ocorre com o paciente e suas causas, respondendo ao pedido com o qual foi iniciada a consulta. Se um tratamento é iniciado sem o questionamento prévio, pode-se correr o risco de não saber lidar com as situações complicadas, ocorrendo uma interrupção do tratamento e podendo decepcionar e hostilizar o paciente. O diagnóstico também protege o psicólogo, do ponto de vista clínico, ele evita que o mesmo caia em uma postura onipotente ou ingênua perante um caso, e do ponto de vista ético, evita situações na qual está implícito algo que não se sabe exatamente o que é (IDEM).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
Alguns autores comentam sobre a importância do diagnóstico clínico mental e sobre características que precisam ser contempladas para um bom diagnóstico psicológico a saber:
TAVARES (2000a) considera como recurso básico para o diagnóstico, a entrevista clínica. Refere-se a entrevista clínica como um “conjunto de técnicas de investigação”. Por técnica entende-se uma série de procedimentos que possibilitam investigar. A investigação torna viável a descrição e a avaliação. O autor relata que o objetivo das técnicas de avaliação é para alguma recomendação, seja diagnóstica ou terapêutica. A aceitação das recomendações depende do primeiro contato com o paciente e da competência do entrevistador. Neste modo, as técnicas são influenciadas pelas habilidades interpessoais do entrevistador. Portanto, o bom uso das técnicas, por sua vez, amplia as habilidades interpessoais do entrevistador e consequentemente a realização de uma entrevista adequada.
CUNHA (2000) contribui afirmando que a história e o exame mental do paciente também são recursos importantes de um diagnóstico, que se desenvolvem nas interações clínicas de uma entrevista. A história e o exame do paciente viabilizam a coleta de subsídios que vão fundamentar o processo psicodiagnóstico. Em muitos casos, dependendo do paciente, a utilização desses recursos não são possíveis, pois há pacientes que não são testáveis dado o grau de comprometimento. Diante disto, o trabalho do psicólogo se assemelhará com o do psiquiatra, conforme a gravidade do estado do paciente.
ERNÉ (2000), por sua vez, descreve mais a fundo sobre o exame do estado mental do paciente, como requisito importante para a obtenção do diagnóstico. Na área de perícias e nas áreas administrativas, quanto à formulação de um diagnóstico, os exames assumem grande importância, pois provam diversas constatações oriundas do conflito de interesses. No que diz respeito à metodologia do exame do estado mental, as áreas da conduta humana avaliadas são a atenção, sensopercepção, memória, orientação, consciência, pensamento, linguagem, inteligência, afetividade e conduta.
ARZENO (1995) considera que o bom diagnóstico clínico tem como base a orientação profissional e a postura ética. Ela relata que anterior ao diagnóstico, existe alguém que sofre, que está com algum problema, ou algo está incomodando e deve ser indagado para a identificação da verdadeira causa disso. A autora diferencia diagnóstico de psicodiagnóstico. No psicodiagnóstico há administração de testes, já no diagnóstico nem sempre isso é necessário.
O diagnóstico psicológico é imprescindível, pois ele mostra o que ocorre com o paciente e suas causas, respondendo ao pedido com o qual foi iniciada a consulta. Se um tratamento é iniciado sem o questionamento prévio, pode-se correr o risco de não saber lidar com as situações complicadas, ocorrendo uma interrupção do tratamento e podendo decepcionar e hostilizar o paciente. O diagnóstico também protege o psicólogo, do ponto de vista clínico, ele evita que o mesmo caia em uma postura onipotente ou ingênua perante um caso, e do ponto de vista ético, evita situações na qual está implícito algo que não se sabe exatamente o que é (IDEM).
Agradeço a todos, até mais
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