Teoria do Apego
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Teoria do Apego
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
A origem da teoria do apego foi realizada por Bowlby (1958,1968), que relata ser fundamental para a sobrevivência o apego existente do filho a sua mãe . Bowlby (1976/1995, citado por Rapoport e Piccinini, 2001) explica que a relação saudável entre o bebê ou a criança com sua mãe é de grande importância para o desenvolvimento de uma personalidade estável e auto-confiante, pois a criança sente que pode contar com o apoio materno. É necessário também que essa criança possua contatos com outras figuras como pai, irmãos, parentes e outros (Rapoport & Piccinini, 2001).
Segundo Myers (1999) as crianças que não são amadas costumam tornar-se pessoas que não amam. É a partir dessa teoria que se explica a importância do apego inicial pois, constitui o fundamento para os relacionamentos futuros. Para Bowlby (1984) o bebê ao três meses de idade responde à sua mãe com grande proximidade, pois costuma sorrir e focalizá-la mais prontamente, seguindo-a com os olhos por mais tempo do que quando vê qualquer outra pessoa. A partir dos seis meses de idade a criança emite comportamentos de apego com sua mãe, quando, por exemplo ela sai do quarto, o bebê chora, tenta chamá-la com apelos breves e agudos e, assim que começa a engatinhar, tenta também segui-la. Enquanto o bebê passa dos seis, indo aos nove meses de idade, o apego à mãe vai ficando cada vez mais forte e mais consolidado, seguindo-a sempre com grande eficiência, agarra-se obstinadamente a ela. Esses comportamentos podem seguir a outras figuras humanas, quando por exemplo, a mãe não está presente porém, com a mãe é seguido de forma mais sistemática e fortemente.
Durante o segundo e até a maior parte do terceiro ano de vida, a criança possui uma maior capacidade de percepção dos acontecimentos do mundo à sua volta porém, o comportamento de apego à sua mãe não revela menos intensidade. Ao ser deixada na escola, está mais consciente da partida da mãe, sem mais emitir choros longos e outros comportamentos mas, pode exigir maior atenção das professoras. Aos três anos de idade a criança possui maior capacidade de aceitar a ausência da mãe e de dedicar as brincadeiras com outras crianças. (Bowlby, 1984)
Segundo Rapoport e Piccinini (2001) com o crescimento e o desmame do bebê, a mãe necessita voltar ao ritmo anterior de sua gravidez: o trabalho. Sendo assim, busca alternativas para deixar seu bebê onde possa confiar nos cuidados que irão receber. É nesse momento que a creche surge, como uma instituição presente e cada vez mais significativa na sociedade. Myres (1999) relata que algumas pesquisas realizadas não descobriram qualquer impacto no desenvolvimento das crianças, pelo fato da mãe trabalhar fora, dizem que a creche de qualidade não atrapalha a segurança do apego e pode oferecer à criança mais incentivo intelectual e mais oportunidade de desenvolvimento social do que a maioria dos cuidados em casa com a babá.
Rapoport e Piccinini (2001) comentam sobre o processo de separação maternal indicando grande angústia. Os bebês tornam-se transtornados e, em pouco tempo, retraídos e até desesperados, principalmente em torno dos dezoito meses. Aos três anos de idade essa angústia passa a ser menos observada. Porém, algumas crianças reagem normalmente e outras com dificuldades para superar esta separação, sendo expressa, por exemplo, através de tremor, choro, busca de abrigo, esconder-se e agarrar-se a alguém, resistência a alimentação ou ao sono, entre outros. Podem ainda ficar doentes, apresentando sintomas como febre, vômitos, diarréia, bronquite, alergias, etc.
Para Rodrigues (1981, citado por Rapoport e Piccinini, 2001) as crianças ainda podem receber seus pais com indiferença, quando esses vão buscá-los, o que causa sentimento de culpa nestes.
Segundo Vitória e Rossetti-Ferreira (1993) as mães sentem-se angustiadas em ter que deixar seus filhos em uma instituição, pois a concepção de que a mãe é quem tem que cuidar dos filhos enquanto eles são pequenos, ainda prevalece em nossa sociedade. Portanto, algumas mães vêem a creche como um “mal necessário”. Porém existem aquelas mães que concebem à creche uma alternativa viável para partilhar a educação que seu filho recebe em casa, procurando assim conhecer a qualidade do atendimento e a competência dos profissionais que irão cuidar e educar seu filho.
Os autores complementam que a maneira como a mãe ou a família vê a entrada do filho na creche, exerce influência marcante sobre a reação da criança, pois seu comportamento está associado à sua percepção da emoção de sua mãe. Para Myers (1999) o apego profundo e prolongado raramente é rompido de um momento para o outro, pois o desligamento é um processo, não um evento. Os bebês ao serem colocados num ambiente positivo e estável, se recuperam da aflição da separação.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
A origem da teoria do apego foi realizada por Bowlby (1958,1968), que relata ser fundamental para a sobrevivência o apego existente do filho a sua mãe . Bowlby (1976/1995, citado por Rapoport e Piccinini, 2001) explica que a relação saudável entre o bebê ou a criança com sua mãe é de grande importância para o desenvolvimento de uma personalidade estável e auto-confiante, pois a criança sente que pode contar com o apoio materno. É necessário também que essa criança possua contatos com outras figuras como pai, irmãos, parentes e outros (Rapoport & Piccinini, 2001).
Segundo Myers (1999) as crianças que não são amadas costumam tornar-se pessoas que não amam. É a partir dessa teoria que se explica a importância do apego inicial pois, constitui o fundamento para os relacionamentos futuros. Para Bowlby (1984) o bebê ao três meses de idade responde à sua mãe com grande proximidade, pois costuma sorrir e focalizá-la mais prontamente, seguindo-a com os olhos por mais tempo do que quando vê qualquer outra pessoa. A partir dos seis meses de idade a criança emite comportamentos de apego com sua mãe, quando, por exemplo ela sai do quarto, o bebê chora, tenta chamá-la com apelos breves e agudos e, assim que começa a engatinhar, tenta também segui-la. Enquanto o bebê passa dos seis, indo aos nove meses de idade, o apego à mãe vai ficando cada vez mais forte e mais consolidado, seguindo-a sempre com grande eficiência, agarra-se obstinadamente a ela. Esses comportamentos podem seguir a outras figuras humanas, quando por exemplo, a mãe não está presente porém, com a mãe é seguido de forma mais sistemática e fortemente.
Durante o segundo e até a maior parte do terceiro ano de vida, a criança possui uma maior capacidade de percepção dos acontecimentos do mundo à sua volta porém, o comportamento de apego à sua mãe não revela menos intensidade. Ao ser deixada na escola, está mais consciente da partida da mãe, sem mais emitir choros longos e outros comportamentos mas, pode exigir maior atenção das professoras. Aos três anos de idade a criança possui maior capacidade de aceitar a ausência da mãe e de dedicar as brincadeiras com outras crianças. (Bowlby, 1984)
Segundo Rapoport e Piccinini (2001) com o crescimento e o desmame do bebê, a mãe necessita voltar ao ritmo anterior de sua gravidez: o trabalho. Sendo assim, busca alternativas para deixar seu bebê onde possa confiar nos cuidados que irão receber. É nesse momento que a creche surge, como uma instituição presente e cada vez mais significativa na sociedade. Myres (1999) relata que algumas pesquisas realizadas não descobriram qualquer impacto no desenvolvimento das crianças, pelo fato da mãe trabalhar fora, dizem que a creche de qualidade não atrapalha a segurança do apego e pode oferecer à criança mais incentivo intelectual e mais oportunidade de desenvolvimento social do que a maioria dos cuidados em casa com a babá.
Rapoport e Piccinini (2001) comentam sobre o processo de separação maternal indicando grande angústia. Os bebês tornam-se transtornados e, em pouco tempo, retraídos e até desesperados, principalmente em torno dos dezoito meses. Aos três anos de idade essa angústia passa a ser menos observada. Porém, algumas crianças reagem normalmente e outras com dificuldades para superar esta separação, sendo expressa, por exemplo, através de tremor, choro, busca de abrigo, esconder-se e agarrar-se a alguém, resistência a alimentação ou ao sono, entre outros. Podem ainda ficar doentes, apresentando sintomas como febre, vômitos, diarréia, bronquite, alergias, etc.
Para Rodrigues (1981, citado por Rapoport e Piccinini, 2001) as crianças ainda podem receber seus pais com indiferença, quando esses vão buscá-los, o que causa sentimento de culpa nestes.
Segundo Vitória e Rossetti-Ferreira (1993) as mães sentem-se angustiadas em ter que deixar seus filhos em uma instituição, pois a concepção de que a mãe é quem tem que cuidar dos filhos enquanto eles são pequenos, ainda prevalece em nossa sociedade. Portanto, algumas mães vêem a creche como um “mal necessário”. Porém existem aquelas mães que concebem à creche uma alternativa viável para partilhar a educação que seu filho recebe em casa, procurando assim conhecer a qualidade do atendimento e a competência dos profissionais que irão cuidar e educar seu filho.
Os autores complementam que a maneira como a mãe ou a família vê a entrada do filho na creche, exerce influência marcante sobre a reação da criança, pois seu comportamento está associado à sua percepção da emoção de sua mãe. Para Myers (1999) o apego profundo e prolongado raramente é rompido de um momento para o outro, pois o desligamento é um processo, não um evento. Os bebês ao serem colocados num ambiente positivo e estável, se recuperam da aflição da separação.
Agradeço a todos, até mais
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