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Fatores Psicológicos de quem tem doença Crônica

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Mensagem por Admin Sáb Mar 08, 2014 8:28 am

Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico  Very Happy  Very Happy 

   A pessoa será considerada paciente crônico por ser portador de uma doença incurável, ou se o paciente que passa por um longo período de internação e entra num estado de manutenção da cronicidade da doença. Os motivos da manutenção dessa cronicidade vão desde obter cuidados que não recebem fora do ambiente hospitalar até por sentirem a necessidade psicológica intensa de viver dramaticamente um estado crônico, que possa parecer indispensável ao seu mundo existencial (Camon, 2003). Compreender o homem integralmente quanto à sua natureza, corpo e história de vida é fundamental para poder compreender seu comportamento frente a uma moléstia crônica.
   A adesão ao tratamento deve ser vista como um processo no qual estão envolvidos a noção que o paciente tem de sua doença, a idéia que ele tem de cura ou de melhora, e sua relação com o médico.
Camon (2003), salienta que o diagnóstico de uma doença crônica faz emergir a questão da morte, não só do paciente mas também dos próprios profissionais de saúde, devido ao fato de estarem lutando com uma doença cujos resultados podem ser apenas paliativos. Muitas vezes a relação médico–paciente é substituída por exames de laboratório e demais procedimentos, deixando em segundo plano uma pessoa que possue um nome, uma história e que tem necessidade de ser entendido e entender esse momento de angústia pelo qual está passando.
    O homem é um ser que mantém posturas necrófilas ou biófilas frente à vida, com predominância de uma ou de outra, e que com a chegada da doença essas posturas, agora de um homem paciente, determinarão as reações frente à condição de Ser ou Estar doente (Camon, 2003).
Botega (2002), ressalta que alguns pacientes lidam melhor com o caráter crônico de sua enfermidade, procurando se informar sobre a doença, seu tratamento e prognóstico. Geralmente são motivados para o tratamento, seguem recomendações médicas e promovem mudanças adaptativas em suas vidas.
Segundo Camon (2003), em alguns casos o Ser doente é tratado como um ser diferente, gozando de certos privilégios e atenções, levando a pessoa a utilizar–se deste estado a fim de comunicar-se com o mundo e obter certos benefícios. Obter ganhos secundários podem conferir ao paciente uma sensação intima de satisfação que reforça a sua autoconsciência e reduz sua angústia ou cria um desejo de exploração.
O autor acredita que a família passa a ter um papel decisivo no auxilio à adaptação do paciente frente à sua doença e ao período existencial critico de sua vida. O paciente crônico é uma pessoa limitada em suas ações, e muitas vezes a família reforça as limitações levando o indivíduo a mostrar–se menos capaz, mais dependente e impotente.

Agradeço a todos, até mais  Very Happy  Very Happy 
Créditos:psicologiananet.com.br
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