Atuação do Psicologo na clinica cirurgica
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Atuação do Psicologo na clinica cirurgica
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
A atuação da psicologia hospitalar neste contexto pode trabalhar juntamente com a equipe assistencial para facilitar a expressão de emoções e estados psicológicos que interferem no processo de recuperação da doença e da hospitalização. O trabalho da Psicologia Hospitalar mostra-se importante na reações de letargia e apatia, a qual pode estar relacionada com a tentativa do paciente de controlar seu medo inibindo a função mental de forma tão extremada que provoca um estado letárgico ou apático e que ainda pode estar acompanhado de um baixo nível de consciência e reatividade emocional que impede o interesse e a motivação para a vida e para o enfrentamento.
Num primeiro momento a equipe pode perceber o paciente cansado, sem querer falar, numa aparente aceitação de seu estado frágil e com pouca energia. Com um exame mais apurado numa avaliação da Psicologia Hospitalar, pode ser detectado que este paciente encontra-se num estágio de entrega, evoluindo para um processo profundo no qual não fala, não move, não sorri ou se queixa, sem responder inclusive a intervenções físicas e auditivas. É possível diagnosticar este processo quando percebe-se que o paciente demonstra perder o interesse por coisas básicas como aparência, conforto, alimentação, diálogo, etc. Fica a maior parte do tempo deitado ou sentado, como se estivesse dormindo ou catatônico.
A causa aparente dessa letargia e apatia pós operatória é a emoção primária, mas a agressividade segue de perto. Por conta do pânico, numa manobra desesperada, o paciente paralisa seus sentimentos, eliminando de sua consciência não só os perigos externos, mas também suas emoções, seus medos, transformando-se em nada para não ter esse contato.
Como trabalho da Psicologia Hospitalar é possível restaurar esse contato e incentivar o paciente a falar sobre suas emoções, mobilizando para sua própria recuperação e, mesmo que nesse retorno, ele se volte mais ansioso, às vezes até agressivo ou temeroso, essa mudança deve ser acolhida pela equipe, pois pelo menos assim ele está participativo do que acontece com ele, podendo mostrar uma ligação com a vida.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
A atuação da psicologia hospitalar neste contexto pode trabalhar juntamente com a equipe assistencial para facilitar a expressão de emoções e estados psicológicos que interferem no processo de recuperação da doença e da hospitalização. O trabalho da Psicologia Hospitalar mostra-se importante na reações de letargia e apatia, a qual pode estar relacionada com a tentativa do paciente de controlar seu medo inibindo a função mental de forma tão extremada que provoca um estado letárgico ou apático e que ainda pode estar acompanhado de um baixo nível de consciência e reatividade emocional que impede o interesse e a motivação para a vida e para o enfrentamento.
Num primeiro momento a equipe pode perceber o paciente cansado, sem querer falar, numa aparente aceitação de seu estado frágil e com pouca energia. Com um exame mais apurado numa avaliação da Psicologia Hospitalar, pode ser detectado que este paciente encontra-se num estágio de entrega, evoluindo para um processo profundo no qual não fala, não move, não sorri ou se queixa, sem responder inclusive a intervenções físicas e auditivas. É possível diagnosticar este processo quando percebe-se que o paciente demonstra perder o interesse por coisas básicas como aparência, conforto, alimentação, diálogo, etc. Fica a maior parte do tempo deitado ou sentado, como se estivesse dormindo ou catatônico.
A causa aparente dessa letargia e apatia pós operatória é a emoção primária, mas a agressividade segue de perto. Por conta do pânico, numa manobra desesperada, o paciente paralisa seus sentimentos, eliminando de sua consciência não só os perigos externos, mas também suas emoções, seus medos, transformando-se em nada para não ter esse contato.
Como trabalho da Psicologia Hospitalar é possível restaurar esse contato e incentivar o paciente a falar sobre suas emoções, mobilizando para sua própria recuperação e, mesmo que nesse retorno, ele se volte mais ansioso, às vezes até agressivo ou temeroso, essa mudança deve ser acolhida pela equipe, pois pelo menos assim ele está participativo do que acontece com ele, podendo mostrar uma ligação com a vida.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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