TDAH em crianças
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TDAH em crianças
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
Pesquisas recentes revelam que pouco mais de 5% das crianças têm algum prejuízo cerebral. E crianças que apresentam esses prejuízos não necessariamente desenvolvem estas dificuldades (Rutter, Chadwick e Shaffer, s/d, apud Barkley, 1997), estudos com pessoas que sofreram traumatismos ou tiveram tumores ou doenças na região frontal orbital do cérebro (que parece ser a responsável pela capacidade de prestar atenção, pela inibição do comportamento, autocontrole e planejamento), e começaram a ter sintomas parecidos com os do TDAH, sustentam a hipótese de que o comprometimento nessa área específica do cérebro pode ser uma das causas. A idéia de que o TDAH seja causado por uma menor quantidade de dopamina e noradrenalina ainda não está provada, mas muitos estudos estão sendo feitos nessa direção. Outras pesquisas revelam que a atividade cerebral dos portadores é reduzida na região frontal do cérebro se comparados à de pessoas sem o transtorno (Benczik, 2000).
Sintomatologia
O TDAH caracteriza-se por diversos sintomas que nem sempre são claros e facilmente discrimináveis de outras patologias (em casos graves) ou da normalidade (em casos leves) (Bastos e Bueno, 2001).
O DSM-IV (APA, 1994) classifica o TDAH como um problema de saúde mental, um distúrbio bidimensional, envolvendo a atenção e a hiperatividade/impulsividade. Sua característica essencial é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais freqüente e severo do que aquele observado em crianças com mesmo nível de desenvolvimento. A desatenção, a atividade motora excessiva e a impulsividade são inadequadas à etapa do desenvolvimento e presente ao menos em dois ambientes distintos.
Os sintomas surgem nos primeiros anos de vida. Há uma generalização para diversas situações e ambientes, as crianças se mostram mais imaturas do que realmente são, há uma inquietação motora e períodos reduzidos de atenção e uma disparidade entre o nível de desenvolvimento cognitivo e problemas de autocontrole (Benczik, 2000).
O TDAH se manifesta com diversos graus de comprometimento e isso faz com que muitas dessas crianças estejam inseridas na comunidade e adaptadas à escola (Amaral e Guerreiro, 2001).
Benczik (2000) distingue as manifestações dos sintomas de desatenção, da hiperatividade e da impulsividade. As manifestações dos sintomas da desatenção são: não prestam atenção em detalhes; seus trabalhos escolares e cadernos são confusos e desorganizados; não têm cuidado com seus pertences, deixando-os jogados e manuseando-os com descuido; sempre perdem as coisas, nunca acham o que procuram; evitam tarefas que exijam concentração; distraem-se facilmente com estímulos irrelevantes; são esquecidas, parecem viver no “mundo da lua”; apresentam dificuldades em prestar atenção no que o outro fala e mudam freqüentemente de assunto. Rohde e cols. (2000) ainda acrescentam que essas crianças apresentam dificuldades em organizar tarefas, em manter a atenção fixa, evitam atividades que exijam esforço mental, entre outros.
As manifestações dos sintomas da hiperatividade são: atividade motora excessiva e desorganizada, geralmente sem uma finalidade concreta; são inquietas, ficam se remexendo, se sentadas, correm bastante, escalam mesas, muros, escadas; não conseguem ficar em silêncio; apresentam dificuldades em envolver-se em atividades tranqüilas, rotineiras e sedentárias. Falam muito, têm dificuldade em manter-se silenciosas, entre outros (Rohde e cols., 2000).
As manifestações dos sintomas da impulsividade são: dificuldade em internalizar normas externas ou impostas; buscam a satisfação imediata de seus desejos e apresentam baixa tolerância à frustração; são impacientes; respondem precipitadamente, antes de terminar de ouvir a pergunta; intrometem-se nos assuntos alheios, fazem comentários inoportunos; apresentam dificuldades para se expressar adequadamente.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
Pesquisas recentes revelam que pouco mais de 5% das crianças têm algum prejuízo cerebral. E crianças que apresentam esses prejuízos não necessariamente desenvolvem estas dificuldades (Rutter, Chadwick e Shaffer, s/d, apud Barkley, 1997), estudos com pessoas que sofreram traumatismos ou tiveram tumores ou doenças na região frontal orbital do cérebro (que parece ser a responsável pela capacidade de prestar atenção, pela inibição do comportamento, autocontrole e planejamento), e começaram a ter sintomas parecidos com os do TDAH, sustentam a hipótese de que o comprometimento nessa área específica do cérebro pode ser uma das causas. A idéia de que o TDAH seja causado por uma menor quantidade de dopamina e noradrenalina ainda não está provada, mas muitos estudos estão sendo feitos nessa direção. Outras pesquisas revelam que a atividade cerebral dos portadores é reduzida na região frontal do cérebro se comparados à de pessoas sem o transtorno (Benczik, 2000).
Sintomatologia
O TDAH caracteriza-se por diversos sintomas que nem sempre são claros e facilmente discrimináveis de outras patologias (em casos graves) ou da normalidade (em casos leves) (Bastos e Bueno, 2001).
O DSM-IV (APA, 1994) classifica o TDAH como um problema de saúde mental, um distúrbio bidimensional, envolvendo a atenção e a hiperatividade/impulsividade. Sua característica essencial é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais freqüente e severo do que aquele observado em crianças com mesmo nível de desenvolvimento. A desatenção, a atividade motora excessiva e a impulsividade são inadequadas à etapa do desenvolvimento e presente ao menos em dois ambientes distintos.
Os sintomas surgem nos primeiros anos de vida. Há uma generalização para diversas situações e ambientes, as crianças se mostram mais imaturas do que realmente são, há uma inquietação motora e períodos reduzidos de atenção e uma disparidade entre o nível de desenvolvimento cognitivo e problemas de autocontrole (Benczik, 2000).
O TDAH se manifesta com diversos graus de comprometimento e isso faz com que muitas dessas crianças estejam inseridas na comunidade e adaptadas à escola (Amaral e Guerreiro, 2001).
Benczik (2000) distingue as manifestações dos sintomas de desatenção, da hiperatividade e da impulsividade. As manifestações dos sintomas da desatenção são: não prestam atenção em detalhes; seus trabalhos escolares e cadernos são confusos e desorganizados; não têm cuidado com seus pertences, deixando-os jogados e manuseando-os com descuido; sempre perdem as coisas, nunca acham o que procuram; evitam tarefas que exijam concentração; distraem-se facilmente com estímulos irrelevantes; são esquecidas, parecem viver no “mundo da lua”; apresentam dificuldades em prestar atenção no que o outro fala e mudam freqüentemente de assunto. Rohde e cols. (2000) ainda acrescentam que essas crianças apresentam dificuldades em organizar tarefas, em manter a atenção fixa, evitam atividades que exijam esforço mental, entre outros.
As manifestações dos sintomas da hiperatividade são: atividade motora excessiva e desorganizada, geralmente sem uma finalidade concreta; são inquietas, ficam se remexendo, se sentadas, correm bastante, escalam mesas, muros, escadas; não conseguem ficar em silêncio; apresentam dificuldades em envolver-se em atividades tranqüilas, rotineiras e sedentárias. Falam muito, têm dificuldade em manter-se silenciosas, entre outros (Rohde e cols., 2000).
As manifestações dos sintomas da impulsividade são: dificuldade em internalizar normas externas ou impostas; buscam a satisfação imediata de seus desejos e apresentam baixa tolerância à frustração; são impacientes; respondem precipitadamente, antes de terminar de ouvir a pergunta; intrometem-se nos assuntos alheios, fazem comentários inoportunos; apresentam dificuldades para se expressar adequadamente.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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