Consequências da separação do casal
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Consequências da separação do casal
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
A separação do casal é uma situação que dificilmente passa sem maiores sofrimentos para cada parceiro.
Vivenciar a separação é uma experiência que, na maioria das vezes está vinculada a uma perda, uma desconstrução e uma readaptação a uma vida novamente sozinho.
Com intuito de averiguar os principais motivos de uma separa e as conseqüências para cada parceiro nesta experiência, foi realizado uma pesquisa com as seguintes hipóteses:
- As mulheres tem maior dificuldade de envolvimento afetivo depois da separação e o homem envolve-se mais rapidamente.
- A iniciativa de pedir a separação em geral é da mulher, que por serem mais independentes, preferem romper a relação do que manter um relacionamento infeliz.
- Para os homens o casamento é visto como a constituição de família, já para as mulheres ele é visto como uma relação de amor.
Apesar da vontade de ver fora da vida qualquer pensamento e sentimento que liga-se ao ex-cônjuge e ver rompido qualquer vínculo, percebe-se quanta coisa se precisa fazer, pensar e viver antes que isso aconteça. Quando o indivíduo consegue viver bem o presente, significa que a elaboração da perda do casamento começa dar sinais positivos, é possível, portanto, cortar vínculos negativos que empurram para trás e reduzir o medo do futuro. A separação, poderá vir a ser uma oportunidade para que a pessoa evolua e melhore sua qualidade de vida (GIUSTI, 1987).
Para enfrentar a crise, o mesmo autor coloca a necessidade de encontrar-se sozinho no que se refere à realidade. Dizer para si mesmo eu no lugar de nós, elimina aquela responsabilidade relacionada com o outro.
“Não deve-se acabar com o mistério, a magia ou o romance de se apaixonar, mais sim acabar com o mistério do ato de deixar de estar apaixonado” (GIUSTI, 1987, p.25).
Na pesquisa realizada observou-se que em ambos os Grupos os sujeitos apontaram de 0 à 2 anos como período em que a companhia do (a) ex-cônjuge foi agradável, mostrando desta forma que os primeiros anos de vida em comum é o período onde o casal está descobrindo as regras do casamento e se adaptando com a conjugalidade, portanto, um período onde há um melhor entendimento na relação. Embora os resultados do Grupo A, não foram significantes, os mesmos revelam que 45% dos sujeitos apontam de 0 à 2 anos como o período de companhia agradável do ex-cônjuge.
No Grupo A, destacou-se irresponsável como a característica negativa do ex-cônjuge e no Grupo B a característica negativa que destacou-se foi a frieza. Os sujeitos da pesquisa tinham expectativas de mudanças destas durante o casamento, mas estas foram contribuintes para a separação.
Os Grupos A e B 50% demonstram isolamento como desvantagem que o casamento trouxe. E como vantagem que o casamento trouxe após a separação, 48% dos sujeitos do Grupo A e B apontam relacionamento social.
No Grupo B, 65% dos sujeitos afirmam que o significado do casamento seria a constituição de família.
Referente a quem evitou a separação, 50% no Grupo A afirmam ter sido o ex-cônjuge e 64% no Grupo B. Destaca-se desta forma, o sexo masculino como o responsável por tentar evitar ou protelar a separação.
Nota-se que apesar de não ser significante, a questão de quem tomou a iniciativa de separação, os resultados corroboram com as pesquisas feitas pelo IBGE (1996) e com a hipótese levantada pela pesquisadora. Onde 45% dos sujeitos do Grupo A relatam ter sido elas as responsáveis pelo pedido de separação e no Grupo B, 30% relatam ter sido a ex-cônjuge. O relacionamento social foi apontado por ambos os Grupos como a vantagem que a separação trouxe de imediato
No Grupo A, 55% dos sujeitos não se relacionam com outra pessoa e no Grupo B 85% dos sujeitos se relacionam com outra pessoa.
Verificou-se que no Grupo A, 44% dos sujeitos se relacionou com outra pessoa de 0 à 6 meses após a separação e no Grupo B 53% dos sujeitos se também se relacionou neste mesmo espaço de tempo.
A pesquisadora levantou os diferentes modo de pensar entre homens e mulheres diante da separação conjugal. Detectou que num Grupo de mulheres o principal no casamento é a responsabilidade de se ter uma família e a participação na mesma. Já para os homens ter uma família independente desta estar organizada e ter uma mulher que atenda suas necessidades é o importante
Notou-se também que para as mulheres a expectativa que tinha do casamento era sair da casa dos pais e criar uma vida independente, numa relação de amor e para os homens ter filhos era o que esperava-se do casamento, mostrando desta forma a necessidade de constituição de família Ambos os Grupos apontam que as atividades que eram compartilhadas no namoro, como ir à cinemas, reuniões com amigos e familiares, não continuaram com o casamento. Isso demonstra que o casamento, acaba tornando-se algo monótono, onde só pensa-se nas dificuldades, não tendo mais tempo para a curtição e romantismo, desgastando a relação. Isso fica claro no relato dos sujeitos, quanto aos anos que a companhia do (a) ex-cônjuge foi agradável, na qual dizem que seria de 0 à 2 anos.
Por estarem presos a uma relação desgastante, após a separação os sujeitos sentem a necessidade de relacionamento social, isso ficou bem claro tanto no Grupo de mulheres, quanto no Grupo de homens.
Após a separação, a desvantagem que esta trouxe de imediato foi as para as mulheres instabilidade, talvez com medo de reviver todo o antigo casamento e suas dificuldades. No homem, o principal problema foi financeiro, uma vez que é ele que normalmente arca com as despesas de pensão, divórcio, etc.
Contudo, as principais diferenças entre homens e mulheres são em relação à sentimentos e necessidades. Porém, através desta pesquisa, pode-se perceber, que em geral homens e mulheres tem a mesma reação frente a separação conjugal e ao que terão que enfrentar depois disto. Porém quem toma a iniciativa da separação, em geral tem mais tomada de decisão frente a esta situação e mais facilmente consegue reorganizar sua vida.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
A separação do casal é uma situação que dificilmente passa sem maiores sofrimentos para cada parceiro.
Vivenciar a separação é uma experiência que, na maioria das vezes está vinculada a uma perda, uma desconstrução e uma readaptação a uma vida novamente sozinho.
Com intuito de averiguar os principais motivos de uma separa e as conseqüências para cada parceiro nesta experiência, foi realizado uma pesquisa com as seguintes hipóteses:
- As mulheres tem maior dificuldade de envolvimento afetivo depois da separação e o homem envolve-se mais rapidamente.
- A iniciativa de pedir a separação em geral é da mulher, que por serem mais independentes, preferem romper a relação do que manter um relacionamento infeliz.
- Para os homens o casamento é visto como a constituição de família, já para as mulheres ele é visto como uma relação de amor.
Apesar da vontade de ver fora da vida qualquer pensamento e sentimento que liga-se ao ex-cônjuge e ver rompido qualquer vínculo, percebe-se quanta coisa se precisa fazer, pensar e viver antes que isso aconteça. Quando o indivíduo consegue viver bem o presente, significa que a elaboração da perda do casamento começa dar sinais positivos, é possível, portanto, cortar vínculos negativos que empurram para trás e reduzir o medo do futuro. A separação, poderá vir a ser uma oportunidade para que a pessoa evolua e melhore sua qualidade de vida (GIUSTI, 1987).
Para enfrentar a crise, o mesmo autor coloca a necessidade de encontrar-se sozinho no que se refere à realidade. Dizer para si mesmo eu no lugar de nós, elimina aquela responsabilidade relacionada com o outro.
“Não deve-se acabar com o mistério, a magia ou o romance de se apaixonar, mais sim acabar com o mistério do ato de deixar de estar apaixonado” (GIUSTI, 1987, p.25).
Na pesquisa realizada observou-se que em ambos os Grupos os sujeitos apontaram de 0 à 2 anos como período em que a companhia do (a) ex-cônjuge foi agradável, mostrando desta forma que os primeiros anos de vida em comum é o período onde o casal está descobrindo as regras do casamento e se adaptando com a conjugalidade, portanto, um período onde há um melhor entendimento na relação. Embora os resultados do Grupo A, não foram significantes, os mesmos revelam que 45% dos sujeitos apontam de 0 à 2 anos como o período de companhia agradável do ex-cônjuge.
No Grupo A, destacou-se irresponsável como a característica negativa do ex-cônjuge e no Grupo B a característica negativa que destacou-se foi a frieza. Os sujeitos da pesquisa tinham expectativas de mudanças destas durante o casamento, mas estas foram contribuintes para a separação.
Os Grupos A e B 50% demonstram isolamento como desvantagem que o casamento trouxe. E como vantagem que o casamento trouxe após a separação, 48% dos sujeitos do Grupo A e B apontam relacionamento social.
No Grupo B, 65% dos sujeitos afirmam que o significado do casamento seria a constituição de família.
Referente a quem evitou a separação, 50% no Grupo A afirmam ter sido o ex-cônjuge e 64% no Grupo B. Destaca-se desta forma, o sexo masculino como o responsável por tentar evitar ou protelar a separação.
Nota-se que apesar de não ser significante, a questão de quem tomou a iniciativa de separação, os resultados corroboram com as pesquisas feitas pelo IBGE (1996) e com a hipótese levantada pela pesquisadora. Onde 45% dos sujeitos do Grupo A relatam ter sido elas as responsáveis pelo pedido de separação e no Grupo B, 30% relatam ter sido a ex-cônjuge. O relacionamento social foi apontado por ambos os Grupos como a vantagem que a separação trouxe de imediato
No Grupo A, 55% dos sujeitos não se relacionam com outra pessoa e no Grupo B 85% dos sujeitos se relacionam com outra pessoa.
Verificou-se que no Grupo A, 44% dos sujeitos se relacionou com outra pessoa de 0 à 6 meses após a separação e no Grupo B 53% dos sujeitos se também se relacionou neste mesmo espaço de tempo.
A pesquisadora levantou os diferentes modo de pensar entre homens e mulheres diante da separação conjugal. Detectou que num Grupo de mulheres o principal no casamento é a responsabilidade de se ter uma família e a participação na mesma. Já para os homens ter uma família independente desta estar organizada e ter uma mulher que atenda suas necessidades é o importante
Notou-se também que para as mulheres a expectativa que tinha do casamento era sair da casa dos pais e criar uma vida independente, numa relação de amor e para os homens ter filhos era o que esperava-se do casamento, mostrando desta forma a necessidade de constituição de família Ambos os Grupos apontam que as atividades que eram compartilhadas no namoro, como ir à cinemas, reuniões com amigos e familiares, não continuaram com o casamento. Isso demonstra que o casamento, acaba tornando-se algo monótono, onde só pensa-se nas dificuldades, não tendo mais tempo para a curtição e romantismo, desgastando a relação. Isso fica claro no relato dos sujeitos, quanto aos anos que a companhia do (a) ex-cônjuge foi agradável, na qual dizem que seria de 0 à 2 anos.
Por estarem presos a uma relação desgastante, após a separação os sujeitos sentem a necessidade de relacionamento social, isso ficou bem claro tanto no Grupo de mulheres, quanto no Grupo de homens.
Após a separação, a desvantagem que esta trouxe de imediato foi as para as mulheres instabilidade, talvez com medo de reviver todo o antigo casamento e suas dificuldades. No homem, o principal problema foi financeiro, uma vez que é ele que normalmente arca com as despesas de pensão, divórcio, etc.
Contudo, as principais diferenças entre homens e mulheres são em relação à sentimentos e necessidades. Porém, através desta pesquisa, pode-se perceber, que em geral homens e mulheres tem a mesma reação frente a separação conjugal e ao que terão que enfrentar depois disto. Porém quem toma a iniciativa da separação, em geral tem mais tomada de decisão frente a esta situação e mais facilmente consegue reorganizar sua vida.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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