Como trabalhar a ansiedade do paciente frente a uma cirurgia do coração
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Como trabalhar a ansiedade do paciente frente a uma cirurgia do coração
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
O momento pelo qual o paciente cardíaco passa, reflete em uma reavaliação da vida como um todo e consequentemente na existência de um suposto risco da mesma e toda a sua significação, desencadeando angústia, medo, desapontamento, fazendo-se necessária uma assistência e intervenção psicológica.
O acompanhamento e a intervenção psicológica é importante à medida que o paciente tem a oportunidade de falar, de ser ouvido e ter a possibilidade de alguém que entenda o seu possível silêncio.
Cabe ao Psicólogo Hospitalar desenvolver a empatia, compartilhando, experimentando os sentimentos da outra pessoa,mostrando acolhimento e transmitindo segurança em um atendimento humanizado e respeitoso.
O atendimento psicológico faz com que o estado de crise em que o indivíduo se encontra não se intensifique, pois sem o mesmo ele utiliza-se de mecanismos de defesa cada vez mais estruturados, podendo desenvolver quadros neuróticos e até psicóticos.
Cabe ao psicólogo a decisão quanto à melhor forma de intervenção. A psicoterapia de apoio pode ser utilizada em casos em que o paciente precise de um equilíbrio, de uma orientação, de um aconselhamento. Em outros casos é mais adequado o uso da psicoterapia breve onde o psicólogo esclarece e ajuda na resolução de focos específicos da psicodinâmica do paciente, restabelecendo o equilíbrio psíquico.
Na psicoterapia breve, o terapeuta utiliza-se de um tempo limitado do processo terapêutico, uma escolha dos objetivos à serem alcançados, da focalização, ou seja, o detectar o elemento gerador de conflitos e por fim a posição ativa do terapeuta.
Uma ação terapêutica breve se orienta fundamentalmente no sentido da compreensão psicodinâmica dos determinantes atuais da situação de enfermidade, crise ou descompensação.
São recursos da ação terapêutica o oferecimento de uma situação permissiva ao paciente, com estabelecimento de novos vínculos interpessoais, o favorecimento de uma auto-avaliação e crítica de seus comportamentos habituais, o encorajamento a fim de que, o paciente assuma papéis que o fortaleçam, a ajuda na elaboração de um projeto pessoal e o exercício de uma influência sobre a interação familiar, favorecendo uma compreensão quanto à sua própria enfermidade, controlando melhor a sua ansiedade.
O paciente cardíaco frente a realização de uma cirurgia deve elaborar seus conflitos decorrentes do momento, desenvolvendo um equilíbrio pessoal evitando tensões que o angustiam, estados depressivos que na verdade, são fatores desencadeantes de uma crise cardíaca.
Diante de uma intervenção cirúrgica, o papel do psicólogo é focado na conscientização da importância da cirurgia, dos benefícios posteriores embora deixando a decisão, sob responsabilidade do paciente.
O psicólogo deve orientar o paciente, bem como a sua família, discutindo os medos e desmistificando as fantasias para melhor enfrentamento da situação, com maior segurança, confiança e fortalecimento da tríade: paciente, família e equipe de saúde.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
O momento pelo qual o paciente cardíaco passa, reflete em uma reavaliação da vida como um todo e consequentemente na existência de um suposto risco da mesma e toda a sua significação, desencadeando angústia, medo, desapontamento, fazendo-se necessária uma assistência e intervenção psicológica.
O acompanhamento e a intervenção psicológica é importante à medida que o paciente tem a oportunidade de falar, de ser ouvido e ter a possibilidade de alguém que entenda o seu possível silêncio.
Cabe ao Psicólogo Hospitalar desenvolver a empatia, compartilhando, experimentando os sentimentos da outra pessoa,mostrando acolhimento e transmitindo segurança em um atendimento humanizado e respeitoso.
O atendimento psicológico faz com que o estado de crise em que o indivíduo se encontra não se intensifique, pois sem o mesmo ele utiliza-se de mecanismos de defesa cada vez mais estruturados, podendo desenvolver quadros neuróticos e até psicóticos.
Cabe ao psicólogo a decisão quanto à melhor forma de intervenção. A psicoterapia de apoio pode ser utilizada em casos em que o paciente precise de um equilíbrio, de uma orientação, de um aconselhamento. Em outros casos é mais adequado o uso da psicoterapia breve onde o psicólogo esclarece e ajuda na resolução de focos específicos da psicodinâmica do paciente, restabelecendo o equilíbrio psíquico.
Na psicoterapia breve, o terapeuta utiliza-se de um tempo limitado do processo terapêutico, uma escolha dos objetivos à serem alcançados, da focalização, ou seja, o detectar o elemento gerador de conflitos e por fim a posição ativa do terapeuta.
Uma ação terapêutica breve se orienta fundamentalmente no sentido da compreensão psicodinâmica dos determinantes atuais da situação de enfermidade, crise ou descompensação.
São recursos da ação terapêutica o oferecimento de uma situação permissiva ao paciente, com estabelecimento de novos vínculos interpessoais, o favorecimento de uma auto-avaliação e crítica de seus comportamentos habituais, o encorajamento a fim de que, o paciente assuma papéis que o fortaleçam, a ajuda na elaboração de um projeto pessoal e o exercício de uma influência sobre a interação familiar, favorecendo uma compreensão quanto à sua própria enfermidade, controlando melhor a sua ansiedade.
O paciente cardíaco frente a realização de uma cirurgia deve elaborar seus conflitos decorrentes do momento, desenvolvendo um equilíbrio pessoal evitando tensões que o angustiam, estados depressivos que na verdade, são fatores desencadeantes de uma crise cardíaca.
Diante de uma intervenção cirúrgica, o papel do psicólogo é focado na conscientização da importância da cirurgia, dos benefícios posteriores embora deixando a decisão, sob responsabilidade do paciente.
O psicólogo deve orientar o paciente, bem como a sua família, discutindo os medos e desmistificando as fantasias para melhor enfrentamento da situação, com maior segurança, confiança e fortalecimento da tríade: paciente, família e equipe de saúde.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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