Stress Ocupacional e Síndrome de Burnout
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Stress Ocupacional e Síndrome de Burnout
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
De acordo com França e Rodrigues (1999) um dos desdobramentos mais importantes do StressOcupacional tem sido o Burnout. Essa síndrome é citada em vários trabalhos quando o assunto trata-se do ambiente laboral.
Freudenberger e Richelson (1980, citado por França e Rodrigues, 1999) referem-se ao termo Burnoutcomo uma luta para alcançar uma grande realização ou o custo pago pelo profissional pela sua dedicação no cuidado de outras pessoas.
Segundo Freudenberg (1974) Burnout trata-se de uma expressão em inglês com o seguinte significado:burn = queimadura e out = por fora, sugerindo então que o indivíduo que sofre deste mal “queima”, ou seja, sofre física e emocionalmente e os exterioriza reagindo com agressividade e irritabilidade.
Já em 1970, alguns trabalhos começavam a identificar o trabalho como fonte de stress mais freqüente, com potência para manter o indivíduo num estágio crônico do stress provocando assim o surgimento da Síndrome de Burnout, ou seja, “a vela que se apaga lentamente” (Wallau, 2003).
Inicialmente, define-se Burnout como um processo pelo qual o indivíduo sofre perda de criatividade e tendo como respostas a alguns estímulos, o desalento e o fastio (Maslach, 1978, citado por Carlotto e Gobbi, 1999).
O Burnout é resultante das situações laborais, em que o laborioso tem como efetivo na rotina de trabalho o contato com outras pessoas. Reitera-se que o Burnout é a resposta emocional diante das situações de trabalho, onde além do intenso contato com pessoas, exercem grande expectativas com relação ao seu desenvolvimento profissional e frente aos obstáculos não obtiveram o resultado desejado (França e Rodrigues, 1999).
Conforme Carlotto (2002) Burnout não deixa de ser um tipo de Stress Ocupacional que manifesta-se em profissionais comprometidos com o cuidar e que exerça necessidade de atenção direta, contínua e altamente emocional.
Através da conceituação de Maslach, a Síndrome de Burnout é constituída de três características básicas: a exaustão emocional; a despersonalização; e a redução da realização pessoal e profissional (França e Rodrigues, 1999).
Corroborando com essa afirmação (Maslach, Schaufeli e Leiter, 2001, citado por Carlotto, 2002) definem cada uma delas. A exaustão emocional é determinada por uma falta ou carência de energia, entusiasmo e sentimento extenuação de recursos. Já a despersonalização é definida por tratar no ambiente laboral (clientes, colegas de trabalho e a própria instituição) como objetos. A diminuição da realização pessoal e profissional culmina com a disposição do laborioso exercer uma auto-avalição negativa quanto ao seu trabalho, sentindo-se infeliz consigo mesmo e insatisfeito quanto ao desenvolvimento profissional.
Passamos a esmiuçar esses aspectos básicos da Síndrome de Burnout, pois se tem o interesse de elucidar melhor, para uma melhor compreensão.
Com relação à exaustão emocional é possível afirmar que para as pessoas que mantém um contato freqüente com pessoas, principalmente as que vivem situações de sofrimento, podem desenvolver um quadro de exaustão emocional. Este profissional sentir-se-á esgotado, com diminuição da energia para enfrentar o dia seguinte de trabalho. Nesse estágio de exaustão emocional, o profissional pode manifestar comportamentos de pouca tolerância, facilidade de irritação, nervosismo e amargura, inseridos no ambiente de trabalho ou fora dele (França e Rodrigues, 1999).
Estes autores afirmam, ainda, que a despersonalização caracteriza-se pelo afastamento emocional, chegando à frieza, indiferença frente às necessidades alheias, total insensibilidade, falta de humanidade. O profissional em processo de desumanização perde a capacidade de identificação e empatia com pessoas que buscam a sua ajuda, tratando-os como “objetos”. O contato com as pessoas apenas é tolerado, tendo como diante desta situação, comportamentos de intolerância, irritabilidade e ansiedade.
Os autores identificam que a redução da realização pessoal e profissional fica extremamente comprometidas diante da qualidade da atividade laboral. O Burnout está mais propenso ao surgimento em ambientes em que as pessoas acreditam ser as mais promissoras em suas realizações, pessoas que procuram um lugar de destaque em ser reconhecido e alcance de sucesso econômico. A sensação tida por estas pessoas é de insucesso ou “dando murro em ponta de faca”, desenvolvendo intensos sentimentos de decepção e frustração. Em consonância com a exaustão emocional e despersonalização, surge o sentimento de inadequação, falhas, com relação às normas e conceitos. Como conseqüência abrem-se as portas para a queda de auto-estima, podendo chegar até à uma depressão.
“É provável que o Burnout ocorra sempre que existir desequilíbrio entre a natureza do trabalho e a natureza da pessoa que faz o trabalho” (Maslach e Leiter, 1997, p.9).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
De acordo com França e Rodrigues (1999) um dos desdobramentos mais importantes do StressOcupacional tem sido o Burnout. Essa síndrome é citada em vários trabalhos quando o assunto trata-se do ambiente laboral.
Freudenberger e Richelson (1980, citado por França e Rodrigues, 1999) referem-se ao termo Burnoutcomo uma luta para alcançar uma grande realização ou o custo pago pelo profissional pela sua dedicação no cuidado de outras pessoas.
Segundo Freudenberg (1974) Burnout trata-se de uma expressão em inglês com o seguinte significado:burn = queimadura e out = por fora, sugerindo então que o indivíduo que sofre deste mal “queima”, ou seja, sofre física e emocionalmente e os exterioriza reagindo com agressividade e irritabilidade.
Já em 1970, alguns trabalhos começavam a identificar o trabalho como fonte de stress mais freqüente, com potência para manter o indivíduo num estágio crônico do stress provocando assim o surgimento da Síndrome de Burnout, ou seja, “a vela que se apaga lentamente” (Wallau, 2003).
Inicialmente, define-se Burnout como um processo pelo qual o indivíduo sofre perda de criatividade e tendo como respostas a alguns estímulos, o desalento e o fastio (Maslach, 1978, citado por Carlotto e Gobbi, 1999).
O Burnout é resultante das situações laborais, em que o laborioso tem como efetivo na rotina de trabalho o contato com outras pessoas. Reitera-se que o Burnout é a resposta emocional diante das situações de trabalho, onde além do intenso contato com pessoas, exercem grande expectativas com relação ao seu desenvolvimento profissional e frente aos obstáculos não obtiveram o resultado desejado (França e Rodrigues, 1999).
Conforme Carlotto (2002) Burnout não deixa de ser um tipo de Stress Ocupacional que manifesta-se em profissionais comprometidos com o cuidar e que exerça necessidade de atenção direta, contínua e altamente emocional.
Através da conceituação de Maslach, a Síndrome de Burnout é constituída de três características básicas: a exaustão emocional; a despersonalização; e a redução da realização pessoal e profissional (França e Rodrigues, 1999).
Corroborando com essa afirmação (Maslach, Schaufeli e Leiter, 2001, citado por Carlotto, 2002) definem cada uma delas. A exaustão emocional é determinada por uma falta ou carência de energia, entusiasmo e sentimento extenuação de recursos. Já a despersonalização é definida por tratar no ambiente laboral (clientes, colegas de trabalho e a própria instituição) como objetos. A diminuição da realização pessoal e profissional culmina com a disposição do laborioso exercer uma auto-avalição negativa quanto ao seu trabalho, sentindo-se infeliz consigo mesmo e insatisfeito quanto ao desenvolvimento profissional.
Passamos a esmiuçar esses aspectos básicos da Síndrome de Burnout, pois se tem o interesse de elucidar melhor, para uma melhor compreensão.
Com relação à exaustão emocional é possível afirmar que para as pessoas que mantém um contato freqüente com pessoas, principalmente as que vivem situações de sofrimento, podem desenvolver um quadro de exaustão emocional. Este profissional sentir-se-á esgotado, com diminuição da energia para enfrentar o dia seguinte de trabalho. Nesse estágio de exaustão emocional, o profissional pode manifestar comportamentos de pouca tolerância, facilidade de irritação, nervosismo e amargura, inseridos no ambiente de trabalho ou fora dele (França e Rodrigues, 1999).
Estes autores afirmam, ainda, que a despersonalização caracteriza-se pelo afastamento emocional, chegando à frieza, indiferença frente às necessidades alheias, total insensibilidade, falta de humanidade. O profissional em processo de desumanização perde a capacidade de identificação e empatia com pessoas que buscam a sua ajuda, tratando-os como “objetos”. O contato com as pessoas apenas é tolerado, tendo como diante desta situação, comportamentos de intolerância, irritabilidade e ansiedade.
Os autores identificam que a redução da realização pessoal e profissional fica extremamente comprometidas diante da qualidade da atividade laboral. O Burnout está mais propenso ao surgimento em ambientes em que as pessoas acreditam ser as mais promissoras em suas realizações, pessoas que procuram um lugar de destaque em ser reconhecido e alcance de sucesso econômico. A sensação tida por estas pessoas é de insucesso ou “dando murro em ponta de faca”, desenvolvendo intensos sentimentos de decepção e frustração. Em consonância com a exaustão emocional e despersonalização, surge o sentimento de inadequação, falhas, com relação às normas e conceitos. Como conseqüência abrem-se as portas para a queda de auto-estima, podendo chegar até à uma depressão.
“É provável que o Burnout ocorra sempre que existir desequilíbrio entre a natureza do trabalho e a natureza da pessoa que faz o trabalho” (Maslach e Leiter, 1997, p.9).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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