Sintomas do stress
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Sintomas do stress
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
Alguns Sintomas físicos do stress: cansaço constante, fadiga, insônia, falta de apetite, neurastenia, etc. Alguns sintomas psicológicos devido ao stress: irritação excessiva, depressão, agressividade, pensamentos obsessivos, ciúme excessivo, ansiedade, tiques ou manias, falta de concentração, etc.
O stress ocorre sempre que enfrentamos uma situação e este fenômeno corporal e psicológico é importante para reunirmos força e energia de enfrentamento. Porém um alto nível de stress pode provocar sintomas físicos e psicológicos desfavoráveis que, ao invés de ajudar no enfrentamento, vai bloquear e prejudicar todo o funcionamento do organismo.
O ambiente organizacional, ou seja, o ambiente de trabalho é o local mais favorável para que o stressmanifeste-se e desenvolva um grande desconforto em trabalhadores de vários segmentos.
Os espaços organizacionais podem ser equiparados a organizações sociais em miniatura, sendo que nos ambientes organizacionais, presume-se ocorrer grande incidência de estressores, pois os indivíduos que dependem dessa organização estão economicamente vulneráveis, convivem com a necessidade de competição diária e atualização, vivendo num ambiente de opressão (Guimarães e Grubts, 1999).
Conforme Holt (1981) “em determinadas circunstâncias, alguns aspectos relacionados com o trabalho e com a organização podem dar origem a efeitos negativos na maior parte das pessoas” (p. 421).
Segundo França e Rodrigues (1999) no espaço de trabalho, devido aos conflitos entre as questões individuais e da organização, pode-se identificar vários agentes estressores importantes, pois essa ambigüidade pode gerar insatisfação em realizar o labor. O indivíduo deverá adequar-se ao ambiente que a organização lhe propicia, sem a possibilidade de interferir, a fim de reduzir ou eliminar o agente estressor.
Contudo, o indivíduo fica relegado a segundo plano frente às suas necessidades, podendo enfraquecer-se quanto à sua criatividade, provocando desmotivação, tendo em vista que a motivação é fator primordial, afim de que o sujeito produza (Silva, 2003).
França e Rodrigues (1999) afirmam que o trabalho colabora ativamente para o desenvolvimento doStress Ocupacional, tendo em vista que o ambiente onde é desenvolvido o trabalho conta com características que podem desprestigiar o desempenho profissional.
“Diversos pesquisadores têm estudado stress associado à ocupação profissional. Propõe-se um modelo sobre ocupações de alto risco, definindo Stress Ocupacional como a interação entre um trabalho altamente exigente, com poucas possibilidades de controle por parte do indivíduo” (Domingos, Miyazaki, Valério e Pucci, 1996, p. 41 e 42).
No entanto, Paraguay (1990) define Stress Ocupacional como uma resposta do trabalhador frente a sua inabilidade ou incapacidade para arrostar as contingências do seu labor, gerando assim, desconforto, mal-estar e sofrimento, desenvolvendo alterações emocionais e/ou físicas, prejudicando o equilíbrio, ou seja, quebrando a homeostase do indivíduo.
Essa quebra de homeostase pode ocorrer devido a acontecimentos relacionados como o tipo de vida que se leva em sociedade, ou seja, estressores psicossociais. Dentre os fatores estressantes nas organizações, pode-se identificar alguns, os quais tem sido material de estudo, como: liderança do tipo autoritário; execução de tarefas sob pressão; falta de conhecimento no processo de avaliação de desempenho e de promoção; carência de autoridade e de orientações; excesso de trabalho. Um grande causador do stress é a incerteza que a sociedade impele às organizações diretamente ligado ao trabalhador. As incertezas giram em torno da manutenção do emprego, do salário, aflição sobre a possível perda de algo que se conseguiu com muita energia e padecimento (França e Rodrigues, 1999).
Para Paraguay (1990) as fontes de Stress Ocupacional podem ser distribuídos entre: ambiente físico inadequado, como ruído, temperatura, iluminação, entre outros; fatores organizacionais, como participação no trabalho, suporte oferecido pelas instituições, estilo de supervisão, entre outros; natureza do trabalho, como sobrecarga, monotonia, produção, entre outros.
De acordo com Jex (1998, citado em Pascoal e Tamayo, 2004) o Stress Ocupacional divide-se de acordo com três aspectos: (1) estressores organizacionais, ou seja, estímulos vividos dentro do ambiente laboral, os quais exigem adaptações por parte do empregado e ultrapassam a sua habilidade de enfrentá-lo; (2) as respostas aos eventos estressores (psicológicas, fisiológicas e comportamentais) que cada indivíduo tem frente a acontecimentos no trabalho que ultrapassam sua habilidade de enfrentamento; e (3) o impacto das demandas de trabalho no empregado.
A reação do trabalhador frente aos estressores organizacionais dependerá da percepção de cada indivíduo, podendo emergir uma resposta positiva ou negativa. Essas respostas dividem-se em psicológicas, fisiológicas e comportamentais (Paschoal e Tamayo, 2004).
Os workaholics (pessoas viciadas, dependentes de trabalho) têm mostrado relações importantes entre esse padrão de personalidade, a disposição de reação enérgica frente a situações estressantes no trabalho e nos trabalhos estressantes é mais vulnerável aos efeitos adversos, sendo este tipo de personalidade favorável ao desenvolvimento de Stress Ocupacional (França e Rodrigues, 1999).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
Alguns Sintomas físicos do stress: cansaço constante, fadiga, insônia, falta de apetite, neurastenia, etc. Alguns sintomas psicológicos devido ao stress: irritação excessiva, depressão, agressividade, pensamentos obsessivos, ciúme excessivo, ansiedade, tiques ou manias, falta de concentração, etc.
O stress ocorre sempre que enfrentamos uma situação e este fenômeno corporal e psicológico é importante para reunirmos força e energia de enfrentamento. Porém um alto nível de stress pode provocar sintomas físicos e psicológicos desfavoráveis que, ao invés de ajudar no enfrentamento, vai bloquear e prejudicar todo o funcionamento do organismo.
O ambiente organizacional, ou seja, o ambiente de trabalho é o local mais favorável para que o stressmanifeste-se e desenvolva um grande desconforto em trabalhadores de vários segmentos.
Os espaços organizacionais podem ser equiparados a organizações sociais em miniatura, sendo que nos ambientes organizacionais, presume-se ocorrer grande incidência de estressores, pois os indivíduos que dependem dessa organização estão economicamente vulneráveis, convivem com a necessidade de competição diária e atualização, vivendo num ambiente de opressão (Guimarães e Grubts, 1999).
Conforme Holt (1981) “em determinadas circunstâncias, alguns aspectos relacionados com o trabalho e com a organização podem dar origem a efeitos negativos na maior parte das pessoas” (p. 421).
Segundo França e Rodrigues (1999) no espaço de trabalho, devido aos conflitos entre as questões individuais e da organização, pode-se identificar vários agentes estressores importantes, pois essa ambigüidade pode gerar insatisfação em realizar o labor. O indivíduo deverá adequar-se ao ambiente que a organização lhe propicia, sem a possibilidade de interferir, a fim de reduzir ou eliminar o agente estressor.
Contudo, o indivíduo fica relegado a segundo plano frente às suas necessidades, podendo enfraquecer-se quanto à sua criatividade, provocando desmotivação, tendo em vista que a motivação é fator primordial, afim de que o sujeito produza (Silva, 2003).
França e Rodrigues (1999) afirmam que o trabalho colabora ativamente para o desenvolvimento doStress Ocupacional, tendo em vista que o ambiente onde é desenvolvido o trabalho conta com características que podem desprestigiar o desempenho profissional.
“Diversos pesquisadores têm estudado stress associado à ocupação profissional. Propõe-se um modelo sobre ocupações de alto risco, definindo Stress Ocupacional como a interação entre um trabalho altamente exigente, com poucas possibilidades de controle por parte do indivíduo” (Domingos, Miyazaki, Valério e Pucci, 1996, p. 41 e 42).
No entanto, Paraguay (1990) define Stress Ocupacional como uma resposta do trabalhador frente a sua inabilidade ou incapacidade para arrostar as contingências do seu labor, gerando assim, desconforto, mal-estar e sofrimento, desenvolvendo alterações emocionais e/ou físicas, prejudicando o equilíbrio, ou seja, quebrando a homeostase do indivíduo.
Essa quebra de homeostase pode ocorrer devido a acontecimentos relacionados como o tipo de vida que se leva em sociedade, ou seja, estressores psicossociais. Dentre os fatores estressantes nas organizações, pode-se identificar alguns, os quais tem sido material de estudo, como: liderança do tipo autoritário; execução de tarefas sob pressão; falta de conhecimento no processo de avaliação de desempenho e de promoção; carência de autoridade e de orientações; excesso de trabalho. Um grande causador do stress é a incerteza que a sociedade impele às organizações diretamente ligado ao trabalhador. As incertezas giram em torno da manutenção do emprego, do salário, aflição sobre a possível perda de algo que se conseguiu com muita energia e padecimento (França e Rodrigues, 1999).
Para Paraguay (1990) as fontes de Stress Ocupacional podem ser distribuídos entre: ambiente físico inadequado, como ruído, temperatura, iluminação, entre outros; fatores organizacionais, como participação no trabalho, suporte oferecido pelas instituições, estilo de supervisão, entre outros; natureza do trabalho, como sobrecarga, monotonia, produção, entre outros.
De acordo com Jex (1998, citado em Pascoal e Tamayo, 2004) o Stress Ocupacional divide-se de acordo com três aspectos: (1) estressores organizacionais, ou seja, estímulos vividos dentro do ambiente laboral, os quais exigem adaptações por parte do empregado e ultrapassam a sua habilidade de enfrentá-lo; (2) as respostas aos eventos estressores (psicológicas, fisiológicas e comportamentais) que cada indivíduo tem frente a acontecimentos no trabalho que ultrapassam sua habilidade de enfrentamento; e (3) o impacto das demandas de trabalho no empregado.
A reação do trabalhador frente aos estressores organizacionais dependerá da percepção de cada indivíduo, podendo emergir uma resposta positiva ou negativa. Essas respostas dividem-se em psicológicas, fisiológicas e comportamentais (Paschoal e Tamayo, 2004).
Os workaholics (pessoas viciadas, dependentes de trabalho) têm mostrado relações importantes entre esse padrão de personalidade, a disposição de reação enérgica frente a situações estressantes no trabalho e nos trabalhos estressantes é mais vulnerável aos efeitos adversos, sendo este tipo de personalidade favorável ao desenvolvimento de Stress Ocupacional (França e Rodrigues, 1999).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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