Doença Coronariana
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Doença Coronariana
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
O estresse nas doenças cardíacas, desencadeado por mudanças radicais na vida do paciente, como mudanças de residência ou profissão, o nível sócio-cultural não condizente ao cargo que ocupa profissionalmente, problemas com a família, com o meio social em que vive, situação financeira, são fatores sociais contribuintes à cardiopatia por desencadearem reações fisiológicas correspondentes.
A influência do meio social, das mudanças sociais e dos suportes psicossociais deve ser considerada na doença cardíaca na medida em que são capazes de influenciar a doença coronariana, assim como outros fatores predisponentes, como por exemplo a hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade, etc.
Considerando as influências psicológicas na origem e desencadeamento da doença coronariana, percebe-se que as pessoas podem responder às situações de angústia e tensão de maneiras diferente. Há pessoas com um determinado perfil psicológico e conseqüente padrão de comportamento que as tornam mais propensas a vivenciar o estresse.
Friedmann e Rosenmann (1958), reconheceram, através de testes psicológicos dois padrões de comportamento, o A e o B. As pessoas que apresentavam comportamento do tipo A eram extremamente competitivas, com tarefas a serem realizadas o mais rápido possível, geralmenteexplosivos, sacrificadores do descanso em prol do trabalho.
Já as pessoas do grupo B apresentavam como característica a tranqüilidade, lentidão, não se comprometendo com prazos rígidos e dando grande importância ao descanso.
Baseados nos estudos do comportamento tipo A e tipo B (JENKINS e cols. 1980) colocaram os pacientes pertencentes ao tipo A com maior probabilidade à cardiopatia, isso devido a uma pré-disposição da própria personalidade.
A interpretação que o paciente com cardiopatia dá à sua enfermidade é completamente diferente das enfermidades em outros órgãos mesmo que estes apresentem maior gravidade. Isso se deve ao próprio valor de vida e de importância que é atribuído ao órgão coração.
Na consideração dos estados psicológicos do paciente coronariano percebe-se a utilização de mecanismos de defesa, frente a doença e/ou a uma hospitalização, entre eles: a negação, onde o paciente rejeita o conflito e tenta afastá-lo; a racionalização onde ele dá uma explicação racional, evitando entrar em contato com a angústia; e o deslocamento onde há uma transferência da sua angústia para outro objeto ou pessoa, seria o caso de pacientes que dizem aceitar bem a cirurgia evidenciando apenas a sua preocupação com a família.
O paciente cardíaco, especificamente o coronariano apresenta alguns medos referentes a sua integridade física, sua auto-imagem, seu equilíbrio emocional; há uma necessidade de preencher papéis sociais, de ajustamento a um novo meio físico e social, teme a abstenção sexual imposta pela internação, há uma preocupação com familiares e um medo da morte.
Pelas diversas representações do coração e pelo fato dele estar associado ao simbolismo da vida, a doença cardíaca, coloca o paciente de frente com a angústia e ansiedade geradas pelo medo da morte.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
O estresse nas doenças cardíacas, desencadeado por mudanças radicais na vida do paciente, como mudanças de residência ou profissão, o nível sócio-cultural não condizente ao cargo que ocupa profissionalmente, problemas com a família, com o meio social em que vive, situação financeira, são fatores sociais contribuintes à cardiopatia por desencadearem reações fisiológicas correspondentes.
A influência do meio social, das mudanças sociais e dos suportes psicossociais deve ser considerada na doença cardíaca na medida em que são capazes de influenciar a doença coronariana, assim como outros fatores predisponentes, como por exemplo a hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade, etc.
Considerando as influências psicológicas na origem e desencadeamento da doença coronariana, percebe-se que as pessoas podem responder às situações de angústia e tensão de maneiras diferente. Há pessoas com um determinado perfil psicológico e conseqüente padrão de comportamento que as tornam mais propensas a vivenciar o estresse.
Friedmann e Rosenmann (1958), reconheceram, através de testes psicológicos dois padrões de comportamento, o A e o B. As pessoas que apresentavam comportamento do tipo A eram extremamente competitivas, com tarefas a serem realizadas o mais rápido possível, geralmenteexplosivos, sacrificadores do descanso em prol do trabalho.
Já as pessoas do grupo B apresentavam como característica a tranqüilidade, lentidão, não se comprometendo com prazos rígidos e dando grande importância ao descanso.
Baseados nos estudos do comportamento tipo A e tipo B (JENKINS e cols. 1980) colocaram os pacientes pertencentes ao tipo A com maior probabilidade à cardiopatia, isso devido a uma pré-disposição da própria personalidade.
A interpretação que o paciente com cardiopatia dá à sua enfermidade é completamente diferente das enfermidades em outros órgãos mesmo que estes apresentem maior gravidade. Isso se deve ao próprio valor de vida e de importância que é atribuído ao órgão coração.
Na consideração dos estados psicológicos do paciente coronariano percebe-se a utilização de mecanismos de defesa, frente a doença e/ou a uma hospitalização, entre eles: a negação, onde o paciente rejeita o conflito e tenta afastá-lo; a racionalização onde ele dá uma explicação racional, evitando entrar em contato com a angústia; e o deslocamento onde há uma transferência da sua angústia para outro objeto ou pessoa, seria o caso de pacientes que dizem aceitar bem a cirurgia evidenciando apenas a sua preocupação com a família.
O paciente cardíaco, especificamente o coronariano apresenta alguns medos referentes a sua integridade física, sua auto-imagem, seu equilíbrio emocional; há uma necessidade de preencher papéis sociais, de ajustamento a um novo meio físico e social, teme a abstenção sexual imposta pela internação, há uma preocupação com familiares e um medo da morte.
Pelas diversas representações do coração e pelo fato dele estar associado ao simbolismo da vida, a doença cardíaca, coloca o paciente de frente com a angústia e ansiedade geradas pelo medo da morte.
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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