A ansiedade da mulher durante o parto
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A ansiedade da mulher durante o parto
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A separação de dois organismos que viveram juntos um dentro do outro durante nove meses numa relação de total dependência e intimo contamo leva a uma reestruturação tanto por parte da criança como da mãe. Por outro lado, para a mãe durante nove meses adaptou-se, gradativamente, ao estado de gravidez incorporando o feto como parte de seu esquema corporal, agora terá que se acostumar com o seu nove estado de não gravidez, e esse novo estado está marcado pela sensação de esvaziamento.
Segundo Soifer (1980) o parto vai fazer com que a parturiente inconscientemente passe pela angústia sentida em seu nascimento, vários autores concordam que o maior motivo para a ansiedade é o trauma do próprio nascimento. Podemos pensar que o parto vai gerar um simbolismo que será sentido ao decorrer de nossas vidas quando precisarmos romper vínculos, passar de uma situação para outra, perder alguma coisa para ganhar outra. A percepção da contração em geral vem seguida de angústia, de confusão, mas uma vez reconhecida a situação, geralmente, a parturiente consegue adotar uma conduta coerente.
O parto é considerado um momento crítico por possuir a característica de irreversibilidade, e também por ser desconhecido e não controlável, a parturiente não tem o domínio do processo e o parto se torna desconhecido e imprevisível. Após o parto ocorre uma diferenciação entre a mãe e o bebê. Durante a gravidez a mulher começa a elaborar uma separação psicológica entre ela e o bebê, após o parte essa separação se torna física. Maldonado (1985) esclarece que, se essa diferenciação não for bem elaborada o parto pode ser sentido como uma separação dolorosa, na qual a mulher sente que perdeu algo de si porque não consegue enxergar o filho como um ser particular e sim como uma extensão de si.
Obrigado a todos e até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
A separação de dois organismos que viveram juntos um dentro do outro durante nove meses numa relação de total dependência e intimo contamo leva a uma reestruturação tanto por parte da criança como da mãe. Por outro lado, para a mãe durante nove meses adaptou-se, gradativamente, ao estado de gravidez incorporando o feto como parte de seu esquema corporal, agora terá que se acostumar com o seu nove estado de não gravidez, e esse novo estado está marcado pela sensação de esvaziamento.
Segundo Soifer (1980) o parto vai fazer com que a parturiente inconscientemente passe pela angústia sentida em seu nascimento, vários autores concordam que o maior motivo para a ansiedade é o trauma do próprio nascimento. Podemos pensar que o parto vai gerar um simbolismo que será sentido ao decorrer de nossas vidas quando precisarmos romper vínculos, passar de uma situação para outra, perder alguma coisa para ganhar outra. A percepção da contração em geral vem seguida de angústia, de confusão, mas uma vez reconhecida a situação, geralmente, a parturiente consegue adotar uma conduta coerente.
O parto é considerado um momento crítico por possuir a característica de irreversibilidade, e também por ser desconhecido e não controlável, a parturiente não tem o domínio do processo e o parto se torna desconhecido e imprevisível. Após o parto ocorre uma diferenciação entre a mãe e o bebê. Durante a gravidez a mulher começa a elaborar uma separação psicológica entre ela e o bebê, após o parte essa separação se torna física. Maldonado (1985) esclarece que, se essa diferenciação não for bem elaborada o parto pode ser sentido como uma separação dolorosa, na qual a mulher sente que perdeu algo de si porque não consegue enxergar o filho como um ser particular e sim como uma extensão de si.
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