Como enfrentar o câncer
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Como enfrentar o câncer
Olá a todos, é um prazer editar mais um tópico
“O câncer não é apenas uma doença traiçoeira, mas também democrática. Ataca sem preconceito de idade, raça, sexo, religião, classe social, sendo esse também um dos seus aspectos mais perversos, principalmente quando atinge crianças e jovens saudáveis” (Barbosa, 2003, p.17).
Quando o câncer é diagnosticado em uma pessoa do grupo social do qual pertencemos, normalmente o que ocorre é um afastamento tanto do doente como de seus familiares. O paciente com câncer, em tratamento ou mesmo após receber um diagnóstico favorável, fica estigmatizado pela sociedade, como uma marca que sempre será referenciada quando o citarem (Ribeiro, 1994, apud Carvalho, 1994, p.208).
O estigma em relação ao câncer é uma realidade, sendo que “a palavra câncer não é pronunciada quando as pessoas referem-se ao doente e à doença” (Ribeiro,1994, apud Carvalho,1994, p.208).
Para Goffman (1988) o termo estigma é “usado em referência a um atributo profundamente depreciativo” (p.13).
O estigmatizado passa a ser uma pessoa desacreditada quando o seu problema físico é revelado ou quando é imediatamente evidente. Dessa forma, o estigma fica socialmente caracterizado quando “um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebido na relação social quotidiana possui um traço que se pode impor à atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus” (Goffman, 1988, p.14).
Segundo o mesmo autor, uma pessoa estigmatizada, seja qual for o defeito físico ou doença crônica, terá várias reações perante a sociedade. Poderá tentar provar que seu problema ou doença não o incapacita de viver normalmente como qualquer outra pessoa, mesmo tendo algumas limitações, dificuldades ou até a necessidade de cuidados especiais.
Por outro lado, pessoas estigmatizadas também poderão usar o seu estigma para ganhos secundários, como desculpar-se pelos fracassos que obtiveram.
Há o estigmatizado que “pode, também, ver as privações que sofreu como uma bênção secreta, especialmente devido à crença de que o sofrimento muito pode ensinar a uma pessoa sobre a vida e sobre as outras pessoas” (Goffman, 1988, p.20).
Acreditamos haver o estigma em relação à doença e ao doente quando nos referimos ao câncer onde todos esses aspectos apresentados estão presentes.
Ferreira (1994, apud Carvalho,1994) relata que num trabalho no qual entrevistou várias pessoas, candidatas para acompanharem pacientes com câncer, essas responderam que, na maioria da vezes, sentiam emoções ambíguas como compaixão e medo, solidariedade e angústia, terror de contrair a doença e, ao mesmo tempo, grande vontade de ajudar o paciente, receio de estarem próximas a ele e intenção de ajudá-lo na passagem para a morte.
São inúmeras as dificuldades que o grupo social apresenta frente ao paciente oncológico, pois experimenta sentimentos de pena seguido de um afastamento tanto do doente quanto de seus familiares, num momento em que todos precisam de um apoio afetivo e efetivo que seriam de grande importância. Esse afastamento ocorre, geralmente, pelo fato das pessoas não saberem como agir e também pela dificuldade para lidar com a angústia que a possibilidade da morte levanta (Ferreira,1994, apud Carvalho, 1994).
Em grupos sociais de camadas inferiores, essa visão é mais acentuada, pois não têm conhecimento e/ou muito acesso aos novos avanços dos tratamentos que a ciência tem feito nos últimos anos (Ribeiro, 1994, apud Carvalho, 1994, p.208).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
“O câncer não é apenas uma doença traiçoeira, mas também democrática. Ataca sem preconceito de idade, raça, sexo, religião, classe social, sendo esse também um dos seus aspectos mais perversos, principalmente quando atinge crianças e jovens saudáveis” (Barbosa, 2003, p.17).
Quando o câncer é diagnosticado em uma pessoa do grupo social do qual pertencemos, normalmente o que ocorre é um afastamento tanto do doente como de seus familiares. O paciente com câncer, em tratamento ou mesmo após receber um diagnóstico favorável, fica estigmatizado pela sociedade, como uma marca que sempre será referenciada quando o citarem (Ribeiro, 1994, apud Carvalho, 1994, p.208).
O estigma em relação ao câncer é uma realidade, sendo que “a palavra câncer não é pronunciada quando as pessoas referem-se ao doente e à doença” (Ribeiro,1994, apud Carvalho,1994, p.208).
Para Goffman (1988) o termo estigma é “usado em referência a um atributo profundamente depreciativo” (p.13).
O estigmatizado passa a ser uma pessoa desacreditada quando o seu problema físico é revelado ou quando é imediatamente evidente. Dessa forma, o estigma fica socialmente caracterizado quando “um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebido na relação social quotidiana possui um traço que se pode impor à atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus” (Goffman, 1988, p.14).
Segundo o mesmo autor, uma pessoa estigmatizada, seja qual for o defeito físico ou doença crônica, terá várias reações perante a sociedade. Poderá tentar provar que seu problema ou doença não o incapacita de viver normalmente como qualquer outra pessoa, mesmo tendo algumas limitações, dificuldades ou até a necessidade de cuidados especiais.
Por outro lado, pessoas estigmatizadas também poderão usar o seu estigma para ganhos secundários, como desculpar-se pelos fracassos que obtiveram.
Há o estigmatizado que “pode, também, ver as privações que sofreu como uma bênção secreta, especialmente devido à crença de que o sofrimento muito pode ensinar a uma pessoa sobre a vida e sobre as outras pessoas” (Goffman, 1988, p.20).
Acreditamos haver o estigma em relação à doença e ao doente quando nos referimos ao câncer onde todos esses aspectos apresentados estão presentes.
Ferreira (1994, apud Carvalho,1994) relata que num trabalho no qual entrevistou várias pessoas, candidatas para acompanharem pacientes com câncer, essas responderam que, na maioria da vezes, sentiam emoções ambíguas como compaixão e medo, solidariedade e angústia, terror de contrair a doença e, ao mesmo tempo, grande vontade de ajudar o paciente, receio de estarem próximas a ele e intenção de ajudá-lo na passagem para a morte.
São inúmeras as dificuldades que o grupo social apresenta frente ao paciente oncológico, pois experimenta sentimentos de pena seguido de um afastamento tanto do doente quanto de seus familiares, num momento em que todos precisam de um apoio afetivo e efetivo que seriam de grande importância. Esse afastamento ocorre, geralmente, pelo fato das pessoas não saberem como agir e também pela dificuldade para lidar com a angústia que a possibilidade da morte levanta (Ferreira,1994, apud Carvalho, 1994).
Em grupos sociais de camadas inferiores, essa visão é mais acentuada, pois não têm conhecimento e/ou muito acesso aos novos avanços dos tratamentos que a ciência tem feito nos últimos anos (Ribeiro, 1994, apud Carvalho, 1994, p.208).
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
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