Estresse no trabalho
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Estresse no trabalho
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Segundo França e Rodrigues (1999), o estresse deve ser observado como uma relação particular entre uma pessoa, seu ambiente e as circunstâncias as quais está submetida. O estresse e a ansiedade são aspectos que comprometem a qualidade de vida e predispõe a pessoa a doenças físicas e psicológicas.
Esta situação pode estar sendo avaliada pela pessoa como uma ameaça ou algo que exige dela mais do que suas próprias habilidades ou recursos e que põe em perigo seu bem-estar ou sobrevivência.
Ao ser inserido no contexto organizacional, o indivíduo sujeita-se a diferentes variáveis que o afetam diretamente. Para que a empresa seja produtiva e apresente qualidade, é preciso ter indivíduos saudáveis e preparados. Em contrapartida, a organização atua muitas vezes pressionando o indivíduo, levando-o a estados de doença, de insatisfação e desmotivação, como fadiga, distúrbios do sono, alcoolismo, estresse e a Síndrome de Burnout (Silva, 2000).
Nem sempre o ajuste dinâmico entre pessoa, local de trabalho e organização é adequado, em razão das diferenças individuais, e quando isto ocorre, o indivíduo tende a perceber que não dispõe de recursos suficientes para ajustar-se, surgindo assim o estado de estresse (Silva, 2000).
O estresse relacionado ao trabalho é definido como as situações em que a pessoa percebe seu ambiente profissional como ameaçador às suas necessidades de realização pessoal, profissional e/ou a sua saúde física ou mental, prejudicando a interação desta com o trabalho e com o ambiente profissional (França e Rodrigues, 1999).
De acordo com Silva (2000), o estresse ocupacional é decorrente das tentativas associadas ao trabalho e a vida profissional, onde os agentes estressantes são devidos às condições externas (economia política) e exigências culturais (cobrança social e familiar).
Segundo Peiró (1986 apud Silva, 2000) os estressores do ambiente físico do trabalho são ruído, iluminação, temperatura, higiene, intoxicação, clima e a disposição do espaço físico para o trabalho (ergonomia). O autor aponta também como principais demandas estressantes o trabalho por turnos, trabalho noturno, sobrecarga de trabalho, exposição a riscos e perigos.
Dessa forma, segundo Silva (2000), o trabalho além de possibilitar crescimento, transformações, reconhecimento e independência pessoal e profissional, também causa problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação.
De acordo com Folkman et al (1986, apud Tamayo e Tróccoli, 2002) coping é definido como “esforços cognitivos e comportamentais que mudam constantemente e que se desenvolvem para responder às demandas específicas externas e/ou internas avaliadas como excessivas para os recursos do indivíduo” (p. 05).
Para França e Rodrigues (1999) coping é uma estratégia do indivíduo, para conseguir o maior número de informações sobre o que está acontecendo e as condições psíquicas para o processamento e manejo dessas informações.
Coping é uma resposta que tem como objetivo aumentar, criar ou manter a percepção de controle individual podendo ser este ilusório (Savoia, 1999).
Segundo Latack e Havlovic (1992 apud Tamayo e Tróccoli, 2002) coping é parte de uma combinação existente entre indivíduo e ambiente que acontece quando o indivíduo reconhece uma situação como estressante.
De acordo com Seidl, Tróccoli e Zannon (2001) as respostas de coping são classificadas em duas categorias, quanto à sua função:
- Focalizada no problema: o indivíduo empenhar-se-ia no manejo ou modificação do problema ou situação estressante, tendo em vista controlar ou lidar com a ameaça, dano ou desafio; geralmente são estratégias diligentes de aproximação em relação ao estressor, como solução e planejamentos de problemas.
- Focalizada na emoção: possui como função principal ajustar a resposta emocional causada pelo estressor com o qual o indivíduo se defronta, podendo desempenhar atitudes de afastamento ou de alívio em relação à fonte de estresse, como negação ou esquiva.
“A forma pela qual uma pessoa usa o coping está determinada, em parte, por seus recursos, os quais incluem saúde e energia, crenças existenciais, habilidades de solução de problemas, habilidades sociais, suporte social e recursos materiais”. (Savoia, 1999, p. 06)
Agradeço a todos, até mais
Créditos:psicologiananet.com.br
Segundo França e Rodrigues (1999), o estresse deve ser observado como uma relação particular entre uma pessoa, seu ambiente e as circunstâncias as quais está submetida. O estresse e a ansiedade são aspectos que comprometem a qualidade de vida e predispõe a pessoa a doenças físicas e psicológicas.
Esta situação pode estar sendo avaliada pela pessoa como uma ameaça ou algo que exige dela mais do que suas próprias habilidades ou recursos e que põe em perigo seu bem-estar ou sobrevivência.
Ao ser inserido no contexto organizacional, o indivíduo sujeita-se a diferentes variáveis que o afetam diretamente. Para que a empresa seja produtiva e apresente qualidade, é preciso ter indivíduos saudáveis e preparados. Em contrapartida, a organização atua muitas vezes pressionando o indivíduo, levando-o a estados de doença, de insatisfação e desmotivação, como fadiga, distúrbios do sono, alcoolismo, estresse e a Síndrome de Burnout (Silva, 2000).
Nem sempre o ajuste dinâmico entre pessoa, local de trabalho e organização é adequado, em razão das diferenças individuais, e quando isto ocorre, o indivíduo tende a perceber que não dispõe de recursos suficientes para ajustar-se, surgindo assim o estado de estresse (Silva, 2000).
O estresse relacionado ao trabalho é definido como as situações em que a pessoa percebe seu ambiente profissional como ameaçador às suas necessidades de realização pessoal, profissional e/ou a sua saúde física ou mental, prejudicando a interação desta com o trabalho e com o ambiente profissional (França e Rodrigues, 1999).
De acordo com Silva (2000), o estresse ocupacional é decorrente das tentativas associadas ao trabalho e a vida profissional, onde os agentes estressantes são devidos às condições externas (economia política) e exigências culturais (cobrança social e familiar).
Segundo Peiró (1986 apud Silva, 2000) os estressores do ambiente físico do trabalho são ruído, iluminação, temperatura, higiene, intoxicação, clima e a disposição do espaço físico para o trabalho (ergonomia). O autor aponta também como principais demandas estressantes o trabalho por turnos, trabalho noturno, sobrecarga de trabalho, exposição a riscos e perigos.
Dessa forma, segundo Silva (2000), o trabalho além de possibilitar crescimento, transformações, reconhecimento e independência pessoal e profissional, também causa problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação.
De acordo com Folkman et al (1986, apud Tamayo e Tróccoli, 2002) coping é definido como “esforços cognitivos e comportamentais que mudam constantemente e que se desenvolvem para responder às demandas específicas externas e/ou internas avaliadas como excessivas para os recursos do indivíduo” (p. 05).
Para França e Rodrigues (1999) coping é uma estratégia do indivíduo, para conseguir o maior número de informações sobre o que está acontecendo e as condições psíquicas para o processamento e manejo dessas informações.
Coping é uma resposta que tem como objetivo aumentar, criar ou manter a percepção de controle individual podendo ser este ilusório (Savoia, 1999).
Segundo Latack e Havlovic (1992 apud Tamayo e Tróccoli, 2002) coping é parte de uma combinação existente entre indivíduo e ambiente que acontece quando o indivíduo reconhece uma situação como estressante.
De acordo com Seidl, Tróccoli e Zannon (2001) as respostas de coping são classificadas em duas categorias, quanto à sua função:
- Focalizada no problema: o indivíduo empenhar-se-ia no manejo ou modificação do problema ou situação estressante, tendo em vista controlar ou lidar com a ameaça, dano ou desafio; geralmente são estratégias diligentes de aproximação em relação ao estressor, como solução e planejamentos de problemas.
- Focalizada na emoção: possui como função principal ajustar a resposta emocional causada pelo estressor com o qual o indivíduo se defronta, podendo desempenhar atitudes de afastamento ou de alívio em relação à fonte de estresse, como negação ou esquiva.
“A forma pela qual uma pessoa usa o coping está determinada, em parte, por seus recursos, os quais incluem saúde e energia, crenças existenciais, habilidades de solução de problemas, habilidades sociais, suporte social e recursos materiais”. (Savoia, 1999, p. 06)
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